sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O desafio da Liderança na pós-modernidade

A pós-modernidade é um fenômeno social caracterizado, principalmente, por uma forte rejeição ao projeto da modernidade: construir uma sociedade mais justa e mais feliz pelo pleno desenvolvimento da razão. De acordo com a epistemologia moderna, ciência, tecnologia e conhecimento seriam as chaves para um futuro melhor. O resultado da proposta moderna, no entanto, foram duas grandes guerras mundiais e todas as desastrosas conseqüências que delas advieram.

A mesma pós-modernidade, porém, pode ser caracterizada por um resgate de valores antigos. Em sua frustração com o racionalismo, não apenas super-dimensionou a importância dos sentimentos, emoções e vontade individual – o que, de fato, fez – mas redescobriu a necessidade de recuperar bases relacionais como o amor, a humildade, a honestidade, o perdão, o respeito, e assim por diante. Note, por exemplo, que estes termos são destaque especial num dos livros mais vendidos em todo o mundo sobre liderança: O Monge e o Executivo, de James Hunter.

Ocorre que o desafio da liderança já não é assumido em termos de razão e pensamento, mas em termos de serviço, relacionalidade, carisma. Conhecimento e capacitação intelectual não são mais sinônimos de sucesso em liderança – o que não significa que deixaram de ser importantes no processo de formação do líder. Significa, contudo, que à liderança pós-moderna deve-se acrescentar valores de caráter e sociabilidade antes não claramente contemplados.

Em suma: para a pós-modernidade, se unirmos ao conhecimento – que transforma-se aqui em um conjunto de técnicas eficazes para o uso na obtenção de resultados – os antigos valores do amor ao próximo, da humildade de espírito, do perdão sem reservas, da cooperação, do altruísmo, da esperança, desenvolveremos uma liderança bem-sucedida.

Mas, e se cansarmos pelo caminho? E se chegarmos aos alvos propostos e descobrirmos que deixamos a alma para trás (Rubem Alves lembra que há pessoas que não têm uma alma, mas o que têm, no lugar? é uma agenda)? E se concluirmos que o sucesso de nossa liderança não nos trouxe realização? Não nos trouxe paz?
E se fracassarmos? E se tivermos que lidar com o fato de que nas relações humanas nem mesmo as melhores iniciativas promovem os melhores resultados? E se descobrirmos que somos incapazes de amar de fato, especialmente os inamáveis (sugestivo o título de um dos livros que vi expostos no saguão: “Como trabalhar para um idiota?”), os que recusam amor e recusam-se amar? E se não formos humildes, não sentirmos prazer no serviço – antes no sermos servidos, não nos mostrarmos capazes de perdoar aos que nos feriram?

E se não soubermos lidar com nossos medos, independentemente da grandeza de nossas conquistas? E se não soubermos lidar com as expectativas das pessoas a nosso respeito, pelo simples fato de sabermos, sob as máscaras, as fantasias, os complexos, que não somos o que pensam de nós e o que realmente esperam que sejamos – razão pela qual nos confiam, muitas vezes, suas próprias vidas? Finalmente: e se descobrirmos, como muitos líderes já o fizeram, que Liderança é Angústia? Que não possui nada de romântica e não corresponde ao entusiasmo com que se fala sobre ela?

Então, vamos perceber que ainda não nos livramos do cárcere moderno, pois ao invés de acrescentarmos ao conhecimento a virtude e os valores antigos que tanto desejamos, só fizemos adquirir novos conhecimentos sobre a virtude e sobre os valores, acrescentado-os aos que já possuíamos, sem, contudo, sermos capazes de os experimentar.

Vamos descobrir, como Santo Agostinho, que nossa vontade pode ser obedecida por todo o corpo, mas nem sempre por si mesma. Que nosso cérebro pode comandar os mais diversos membros e seguir sem autoridade sobre os sentimentos e as emoções. Que nossa mente não é forte o suficiente para domar nosso coração. Que o espírito humano encontra na própria natureza humana a causa de sua inanição, tornando o ser-humano seu principal e mais terrível adversário.

E mais: vamos descobrir que precisamos de algo que vá além do impacto que as novidades nos causam; precisamos de transformação. Já não nos bastam apelos, incentivos, motivações de diversas ordens, quando a mudança que surge como imperativo é uma mudança de dentro para fora – a começar no coração. Precisamos de quem nos toque o coração.

Assim, chegamos à conclusão que é preciso não apenas resgatar valores antigos, mas, inclusive, a pergunta por aquele de quem nos vieram: DEUS. Que é preciso reencontrarmos, além do alcance de nossas percepções, aquele cuja essência – não o discurso – é amor e cujo poder é poder para transformar vidas. Que é preciso nos entregarmos em suas mãos com fé e sem reservas, de coração, mesmo que para o pensamento isso possa não nos parecer adequado.

Sim, chegamos à conclusão que, antes de liderar, é necessário submeter-se – pois não pode haver liderança onde não há submissão – ao domínio daquele que, vencendo-nos, triunfa sobre nosso principal e mais terrível inimigo. É preciso que resgatemos, pois, na revelação de seu filho Jesus Cristo, o Deus submetido a si mesmo (“vim para fazer a vontade de meu Pai”), o modelo de liderança daquele que não somente ensinou, mas viveu os valores que ensinou. E que em sua liderança sobre nossos corações encontremos o socorro que nos capacite a liderar outros em confronto direto com nossas angústias (“sem mim, nada podeis fazer”).

Para finalizar, lembro suas palavras de encerramento do sermão da montanha, em Mateus capítulo 7, as quais podem fazer ainda mais sentido para este público de um encontro da habitação: “Aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem que construiu sua casa sobre a rocha. Vieram os ventos, a tempestade, e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu. Mas aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um homem que construiu a sua casa sobre a areia. Vieram os ventos, a tempestade, e deram contra aquela casa, que caiu. E foi grande a sua ruína.”

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Igreja que Cristo está Edificando


“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (MATEUS 16:18).

Somos produto de uma geração que está vivendo um processo de grande efervescência religiosa. No Cristianismo, por exemplo, nunca se viu tamanha multiplicidade denominacional e também a diversidade de igrejas e grupos que dizem professar sua fé no Cristo ressuscitado. Torna-se cada vez mais difícil a um pesquisador da religião definir a origem histórica de boa parte desses grupos.

A citação bíblica aponta para uma igreja que estaria sendo edificada por Jesus. “Edificarei a minha igreja”. Os que se denominam cristãos dizem fazer parte de uma igreja que está construída sobre a Rocha, cujo fundamento é Cristo. Que são membros da única igreja, cuja salvação eterna pode ser garantida aos fiéis convertidos a Cristo. Mas diante da grande diversidade de pensamentos gerados nesse ambiente chamado cristão, coloco aqui pelo menos duas questões levantadas por J. C. RYLE em torno da igreja que Cristo está edificando: Qual seria a única igreja santa e verdadeira? Qual é o único aprisco sagrado e verdadeiro? Estas e outras questões vêm instigando a mente de muitos estudiosos e até cristãos sinceros que têm tentado encontrar no verdadeiro cristianismo o alento e respostas para suas questões existenciais. Se quisermos, de fato, identificar a igreja que Cristo está edificando, pelo menos quatro perguntas nos serão pertinentes.

Que igreja é está? Como é esta igreja? Quais são suas marcas? Onde pode ser encontrada?

A Bíblia nos fornece uma das mais preciosas declarações de Jesus a respeito desta igreja. Sua declaração foi simples e direta: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Ao contrário do antigo Judaísmo com seus ritos e tradições, Jesus fala sobre uma nova igreja com características próprias, forte, ativa e vitoriosa.

Jesus dá início à construção da sua igreja, colocando-se como a principal pedra de esquina, o fundamento de toda a construção. Colocaremos nossos esforços em conhecer esta igreja cujo proprietário e Senhor é o próprio Cristo. De acordo com J. C. RYLE veremos cinco características peculiares encontradas no texto citado, as quais nos darão uma compreensão mais firme e segura a respeito desta igreja tão especial.

1. Uma construção: “Minha igreja”
2. Um construtor: Jesus disse: “Edificarei minha igreja”
3. Um fundamento: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”
4. Perigos implícitos: “As portas do inferno”
5. Uma declaração de segurança: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”

UMA CONSTRUÇÃO
O texto já começa falando sobre uma construção de natureza particular: “Minha Igreja”. Mas que igreja? Jesus não está falando de um templo feito por mãos. Não se trata de uma construção material. Não é uma igreja visível em particular na terra. Não é a igreja de Roma, certamente. Não é também a igreja localizada na Rua do Vasco, ou na Rua do Atlético, ou na cidade do Vaticano, ou em qualquer outro lugar. A igreja do nosso contexto é a menos notada aos olhos do homem do que qualquer outra igreja visível, mas é a igreja mais importante aos olhos de Deus.
A igreja que Jesus está edificando é formada por todos os crentes verdadeiros no Senhor Jesus Cristo, por todos os que realmente são santos e convertidos, todos aqueles que já foram feitos novas criaturas pela fé em Cristo Jesus, que já nasceram de novo. Este grupo constitui a noiva do cordeiro santo. Esta igreja não tem um endereço nem uma placa. Ela é constituída de pessoas lavadas pelo sangue do cordeiro.
Os membros desta igreja adoram com um só coração e são guiados por um só Espírito. Nenhuma igreja visível na terra tem o direito de dizer: “Nós somos a única igreja verdadeira”. Nenhuma igreja na terra tem o direito de dizer da outra que ela não tem doutrina, que é uma igreja fria ou sem amor. O templo de Salomão, em toda a sua glória, é inferior e desprezível quando comparado à igreja que está edificada sobre a Rocha. Fora desta igreja que está sendo edificada sobre a Rocha não há salvação. A igreja que abrange todo aquele que se arrepende e crê no evangelho de Jesus Cristo é a igreja à qual você deve pertencer. Você precisa se converter e se tornar membro da única igreja verdadeira, e esta igreja pertence a Jesus.

UM CONSTRUTOR
O texto do Evangelho de Mateus em seu capítulo dezesseis não se refere tão somente a uma construção, mas também a um construtor. O Senhor Jesus declarou: “Edificarei a Minha Igreja”. Segundo a declaração de Jesus, esse trabalho da edificação é sua tarefa especial. Nessa tarefa especial os membros dessa construção gozam de alguns privilégios. Há uma promessa de paz e segurança aos seus fiéis: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (JOÃO 14:27).
O principal fundamento teológico que encontramos nesta igreja que Cristo está edificando é o princípio da garantia plena da salvação eterna aos que dela se tornam seus integrantes. “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão”. (JOÃO 10:28). Esta é uma das declarações mais contundentes e de maior segurança eterna feita pelo Senhor Jesus a respeito dos membros de Sua igreja. A grande verdade aqui é que o fundamento da salvação eterna não está na pessoa que a possui e sim em quem a deu, Jesus Cristo. Ele disse: “Eu lhes dou a vida eterna, jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão”. Fazer parte da igreja cujo construtor é Cristo constitui o maior privilégio e a maior riqueza que o ser humano pode ter na terra.
Outro privilégio de pertencer à igreja que Jesus está edificando é o de se tornar filho de Deus. O construtor da Igreja tem como finalidade congregar em Sua igreja apenas aqueles que, de fato, forem filhos de Deus. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”. (JOÃO 1:12). Algumas pessoas até irão querer fazer parte desta igreja por preservarem algum tipo de herança religiosa que por tradição receberam de seus ancestrais. Isso simplesmente não será possível. A igreja que está sendo construída pertence ao Senhor Jesus. Ele já decidiu quais serão os seus integrantes. Você poderá até fazer parte de alguma igreja cristã aqui na terra, mas isso não te assegurará em nada o fato de também pertencer à Igreja Invisível, a igreja que Jesus está edificando. É necessário tornar-se Filho de Deus pela fé em Jesus Cristo, o Senhor da Igreja.
O construtor da Igreja também tem um plano de desenvolvimento espiritual para os seus membros.

“edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito”. (EFÉSIOS 2:20-22).

O poderoso agente utilizado pelo Senhor para o desenvolvimento dos membros de sua Igreja é o Espírito Santo. Ele desempenha um papel de extrema importância nesta obra magnífica. É ele quem aplica a Verdade de Cristo ao Coração do Crente. É ele quem renova a fé, a esperança, o amor, e é também quem conduz o homem ao arrependimento e o coloca aos pés da Cruz de Cristo. Esta obra regeneradora é que produzirá o ajustamento dos membros, a fim de que o edifício seja apto para a habitação de Deus em Espírito.

Alguns outros elementos também são utilizados pelo construtor na edificação da verdadeira igreja. Todos juntos são instrumentos subordinados a ele, através dos quais o seu trabalho se desenvolve continuamente.
“O ministério do evangelho, a circulação das Escrituras, a repreensão amigável, a palavra dita a seu tempo, a influência atrativa das aflições – tudo, tudo são meios e instrumentos através dos quais o seu trabalho tem continuidade, e o Espírito leva vida às almas”. (RYLE, 2010)

Os pastores podem pregar, escritores podem produzir livros de extrema relevância, mas somente o Senhor é quem pode edificar. Cada pedra é colocada em seu lugar e no tempo certo. É bom lembrarmos que o tempo de Deus é diferente do nosso. Às vezes Ele trabalha mais rápido, ora mais lentamente, utilizando pedras de diversas formas e tamanhos. Ele trabalha num plano perfeito, muito bem arquitetado. Grande é a sua misericórdia nesta obra da construção de sua igreja. Ele escolhe normalmente as pedras mais impróprias e brutas e às encaixa à obra mais excelente. Ele não despreza nem rejeita nenhuma delas. Se a igreja fosse nossa, jamais escolheríamos Fariseus e Publicanos para a nossa construção. Mas foram justamente eles que Jesus escolheu e deu estimado valor, como é o caso de Paulo que se tornou uma das principais colunas da Igreja. Ele foi muito importante cooperador, mas tinha consciência de quem era o construtor da igreja. O Apóstolo Paulo plantou, Apolo regou, mas Deus é que deu o crescimento. Assim ele escreve em sua primeira carta aos Corintios:
“Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento”. (I CORINTIOS 3:6-7).
“edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito”. (EFÉSIOS 2:20-22).
O Senhor Jesus preservará os seus eleitos até o fim, conforme escreveu o apóstolo aos Efésios: “para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”. (Efésios 5:27).
Devemos ser profundamente gratos pelo fato da obra desta construção estar nas mãos daquele que pode todas as coisas.

UM FUNDAMENTO
Jesus disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. A primeira coisa a considerarmos aqui é que Jesus está se referindo ao fundamento da sua igreja. Seria o apóstolo Pedro? Certamente que não. Se o fundamento fosse Pedro a declaração seria: sobre ti edificarei a minha igreja. De forma tão clara quanto disse: “Dar-te-ei as chaves”. Segundo J. C. RYLE, Jesus não estava falando do apóstolo Pedro, mas sim, da confissão verdadeira que o apóstolo havia acabado de fazer. Não era Pedro o apostolo errante e instável, e sim, a poderosa verdade que o Pai havia revelado a Pedro. Era a verdade que o próprio Cristo era a Rocha. Esta era a Rocha, este era o fundamento, sobre o qual a igreja de Deus deveria ser edificada.

O fundamento da igreja verdadeira foi lançado com um custo elevado. Foi necessário que o Filho de Deus tomasse a nossa natureza sobre si e vivesse com essa natureza; sofresse e morresse, não pelos próprios pecados, mas pelos nossos. Foi necessário que Ele fosse ao sepulcro com essa natureza e ressuscitasse. Foi necessário que Ele subisse ao céu com essa Natureza, porém sem os nossos pecados, e sentasse à destra de Deus, obtendo eterna redenção para todo o seu povo. Nenhum outro fundamento poderia ir ao encontro das necessidades de pecadores desamparados, fracos, corruptos, culpados e perdidos.
Uma vez que se obtenha este fundamento, ele é bem resistente. Ele pode suportar o peso dos pecados de todo o mundo. O ofício mediador de Cristo é um remédio suficiente para todos os tipos de pecados de todo o mundo.

PERIGOS IMPLÍCITOS
Jesus nos fala sobre um enfrentamento que estará diante da sua igreja durante todo o tempo de sua edificação. Parece haver uma contínua relação de oposição à missão da igreja aqui na terra. Sobre esse enfrentamento diário Jesus declara: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Isso significa que os membros da igreja que Jesus está edificando têm a promessa de serem vitoriosos em todos estes enfrentamentos. J. C. RYLE trata a expressão “Portas do inferno” como “Perigos Implícitos”. Mas onde estariam as portas do inferno? (Este lugar que mete medo foi descoberto em 1971 no Turcomenistão, situado próxima a pequena cidade de Darvaz na Ásia Central, uma cratera de 70 metros de diâmetro por 20 metros de profundidade, cuja chama está acesa há 38 anos. veja vídeo: A porta do Inferno (http://www.youtube.com/watch?v=9LBcTHYICYI).

Esta não é, no entanto, a porta do inferno, mas dá para perceber que se trata de um lugar de intenso perigo. Entendemos aqui que há perigos em todo o caminho por onde a igreja for passar. Se os perigos são implícitos, significa que não são vistos facilmente, podem estar camuflados, como armadilhas preparadas para capturarem os displicentes ou desavisados. A verdadeira igreja de Jesus vive em constante batalha contra os poderes do inferno. Isso vem acontecendo desde quando Deus constituiu para si um povo que se tornasse seu particular tesouro. Para a verdadeira igreja de Jesus, seus conflitos são perpétuos, sua batalha nunca termina.

O combate contra os poderes do inferno tem sido a experiência de todo membro da igreja de Cristo individualmente. Como disse J. C. RYLE: “O que é a vida de todos os santos, senão um memorial de batalhas?” Podemos tomar como exemplo as vidas de Paulo, Pedro, Tiago, Lutero, Calvino, os quais foram soldados engajados em uma batalha constante. Quantas coisas ruins também têm saído das portas do inferno em nossos dias? Às vezes alguns cristãos são atormentados por calúnias, mentiras, difamações, ódios, inimizades bebedices, glutonaria, maledicências perseguições... De uma maneira ou de outra o diabo tem guerreado contra a igreja continuamente. Não podemos nos esquecer que temos um inimigo mortal e que sua missão é destruir a igreja que Jesus está edificando. É importante calcularmos o preço e compreendermos totalmente as conseqüências de seguir a Cristo. Por isso devemos tomar alguns cuidados a fim de prosseguirmos vitoriosos conforme já declarado pelo Senhor Jesus.

Não se surpreenda diante do inimigo que vem das portas do inferno
Nós estamos neste mundo, mas não pertencemos mais a ele. Não devemos esperar aceitação ou aplausos deste mundo. Jesus advertiu os membros de sua igreja sobre esse fato: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”. (JOÃO 15:19). Segundo o pensamento de J. C. RYLE, Enquanto o mundo continuar sendo mundo, e o diabo continuar sendo diabo, haverá um combate, e os crentes em Cristo deverão ser soldados. O mundo odiou a Cristo e odiará os cristãos verdadeiros enquanto a terra existir.Esteja preparado para enfrentar o inimigo que vem das portas do inferno.

O apóstolo Paulo nos fala sobre a armadura de Deus que está disponível para que todo guerreiro do exército de Jesus se equipe para a batalha. “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”; (EFÉSIOS 6:11). A armadura é um equipamento de guerra que produz proteção e firmeza ao soldado. A armadura de Deus é um equipamento necessário ao crente e deverá ser usada continuamente, uma vez que estamos numa batalha espiritual onde não há interrupções nem descanso. As ciladas estão em todo o lugar e os dardos inflamados não param de ser lançados.

Para enfrentarmos o inimigo que anda em nosso derredor, precisamos estar bem preparados. Esta é a recomendação do apóstolo Paulo aos Efésios:
“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”. (Efésios 6:13).
Seja paciente quando for provado pelo inimigo que vem das portas do inferno
Uma atitude difícil de ser tomada quando estamos submetidos a algum tipo de provação é a de suportar com paciência até que passe a tempestade. Lembremos do servo Jó, o maior exemplo de paciência e perseverança encontrado na Bíblia. Muitas batalhas que enfrentamos em nosso dia-a-dia constituem preciosas oportunidades para desenvolvermos nosso relacionamento com Deus e aprendermos a viver em sua absoluta dependência. Na vida cristã, tudo o que acontece deve ser aceito como oportunidade de crescimento. Assim escreveu o apóstolo Paulo aos Romanos:
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto”. (Romanos 8:28).
Não seja subjugado pelo inimigo que vem das portas do inferno
Subjugar é submeter pela força das armas; dominar e reprimir. É exatamente isso que o inimigo da igreja de Jesus quer fazer com os seus membros. Uma pessoa subjugada pelo inimigo é obrigada a sujeitar-se a todas as suas vontades. O combate do verdadeiro cristão é um sinal da Graça, assim como a paz interior que ele desfruta. Se você é, de fato, um cristão que faz parte da igreja que Jesus está edificando, cuide para que não caia nas mãos do inimigo e seja subjugado por ele. Não permita que ele faça de você o seu escravo. Observe se não há em sua vida alguma área de escravidão, algum pecado que esteja te dominando e você não tem conseguido se libertar. Se isso estiver acontecendo, você está subjugado e precisa de libertação. Os membros da igreja que cristo está edificando estão equipados para vencer o inimigo e também suas próprias fraquezas carnais. O apóstolo Paulo escrevendo aos Coríntios encoraja os crentes a lutarem e vencerem o inimigo:
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas”. (II CORINTIOS 10:4)

UMA DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA
Chegamos ao quinto ponto de compreensão do texto que tomamos como base para conhecermos a natureza da igreja que Cristo está edificando. Nossas atenções a partir de agora estarão voltadas para a declaração de Jesus: “As portas do inferno não prevalecerão”. A promessa desse texto é uma verdade absoluta para todo cristão verdadeiro, para todo aquele que se tornou membro da igreja que Jesus está edificando, a igreja invisível.

Ao longo de sua história, a igreja de Jesus já passou por vales muito sombrios. Alguns do povo de Deus caíram de modo lamentável, como Davi e Pedro, por exemplo. Muitos foram provados de forma cruel, mas por fim se tornaram mais que vencedores. A segurança final de cada pedra viva daquela igreja edificada sobre a rocha; mesmo que sejam pedras frágeis e por mais insignificantes e diminutas que possam parecer, sua segurança final está garantida pela declaração do Senhor da Igreja, Jesus.
Muitas igrejas cujos nomes são mencionados no Novo Testamento desapareceram. Podemos citar como exemplo as igrejas de Éfeso, Antioquia, Filipos, Tessalônica e muitas outras. Elas foram igrejas importantes na construção da história do Cristianismo, mas não existem mais. No entanto, durante todo esse tempo, a igreja verdadeira, aquela que Cristo está edificando permanece viva. Ela é inatingível e as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. Fogo, espada, prisões, punições nunca puderam e nem poderão destruir sua vitalidade.

A igreja verdadeira é o corpo de Cristo, é a noiva do cordeiro, é o rebanho de Cristo. Nem sequer um cordeiro doente do seu rebanho perecerá. “para se cumprir a palavra que dissera: Não perdi nenhum dos que me deste”. (JOÃO 18:9). A verdadeira igreja é o trigo da terra. Ela pode ser peneirada, escolhida, malhada e sacudida, contudo, nenhum grão se perderá. A palha e o joio serão queimados. O trigo, porém, será ajuntado no celeiro.

A verdadeira igreja é o exército de Cristo. No final da batalha a relação dos nomes de suas tropas será a mesma que havia no início. Jesus declarou: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão”. (JOÃO 10:28). O diabo pode lançar alguns membros da igreja de Cristo na prisão, torturá-los e até matá-los. Mas não poderá jamais tocar na alma de nenhum deles. Satanás com todo o seu poder não poderá jamais expulsar um único crente sequer da igreja verdadeira de Cristo. Aquele a quem você entregou a sua alma tem todo o poder no céu e na terra e Ele te guardará. Maior é Aquele que é por você, do que aqueles que são contra você.

Considerações finais.

Segundo ao pensamento de J. C. RYLE vimos cinco pontos de compreensão no texto objeto deste estudo sobre a igreja que Cristo está edificando:

1. Uma construção: “Minha Igreja”
2. Um construtor: Jesus diz: “Edificarei a minha igreja”
3. Um fundamento: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja
4. Perigos implícitos: “As portas do inferno”
5. Uma declaração de segurança: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”.

Discorremos sobre cada um destes pontos e agora algumas perguntas precisam ser feitas.

1. Você é membro da igreja verdadeira de Cristo?
2. Em relação à igreja que está sendo edificada sobre a rocha, você é um membro dessa igreja? Você está unido ao grande fundamento? Você está sobre a rocha?
3. Você tem o Espírito Santo em sua vida? O Espírito Santo testifica com o seu espírito que você é um com Cristo, e que Cristo é um com você?
Se você não é convertido a Cristo, você ainda não pertence à “igreja que está sobre a rocha”. Se você não puder responder satisfatoriamente a estas perguntas, cuide para que sua alma não naufrague por toda eternidade. Preste atenção para que no final de tudo o diabo não reivindique que você é propriedade dele, e você seja lançado fora para sempre. Tome cuidado para não ir para o inferno, mesmo estando rodeado de Bíblias, debaixo da plena luz do evangelho de Cristo. Tome cuidado para que, no final, você não seja achado à mão esquerda de Cristo, por nunca ter se unido à igreja verdadeira de Cristo.

Aos que ainda não passaram pela experiência do Novo Nascimento e não se entregaram a Cristo totalmente e os seus nomes não estão escritos no Livro da Vida, a estes, Jesus tem um convite especial: Ele diz “Vinde a mim”. A resposta a este convite precisa ser sem demora. Considere a letra desse hino:

Tal qual estou, eis-me-aqui
Pois o teu sangue remidor
Verteste pelo pecador
Ó Salvador, me achego a ti.

Esta é a maneira de vir a Cristo. Jesus te receberá do jeito que você estiver. Sua Graça será suficiente para perdoar todos os seus pecados e fazer de você uma pessoa digna do seu maravilhoso amor. Jesus disse: “Aquele que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora”.
Finalmente, uma exortação ao crente que, pela misericórdia e Graça do Senhor, já faz parte da igreja verdadeira, a noiva do cordeiro que foi comprada com o precioso sangue da cruz, que é membro da igreja que Cristo está edificando.

a. Empenhe-se para ter uma vida santa
b. Ande de modo digno da igreja à qual você pertence
c. Deixe que a sua luz brilhe diante dos homens, a fim de que o mundo seja beneficiado por sua conduta.
d. Seja uma carta de Cristo, conhecida e lida por todos os homens
e. Empenhe-se para viver uma vida de coragem. Confesse Cristo diante dos homens em todos os lugares.
f. Regozije-se por pertencer à igreja que está sobre a rocha.

Retomemos as palavras do Senhor Jesus ao referir-se à sua igreja: “e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. (MATEUS 16:18). Bendito seja o Senhor Jesus Cristo, o qual nos tornou dignos de pertencermos a esta igreja vitoriosa, igreja comprada com o seu próprio sangue. Aos que já são de Cristo, vivam com dignidade, e como verdadeiros cidadãos do Céu aqui na terra, honrando Aquele que é o construtor da Igreja verdadeira, da qual muitos já fazem parte e nela servem ao Senhor com alegria e singeleza de coração.
Liderasmos e Liderança sem adjetivos

O Dicionário Houasiss define adjetivo como palavra de natureza nominal que se junta ao substantivo para modificar o seu significado, acrescentando-lhe uma característica. Usamos adjetivos melhorar o entendimento de algo. Carro é apenas um carro qualquer. Acrescendo novo ou velho, compacto ou grande, próprio ou alugado, ajudamos a distingüi-lo entre os demais. Adjetivar é, portanto, ferramenta poderosa de comunicação. Esclarece. Distingue. Informa. Mas nem sempre.

No que se refere à liderança, por outro lado, o uso de qualificadores poder ser uma contribuição imensamente negativa quando segregando suas qualificações se dá a impressão de serem tipos distintos, Liderança Isto ou Liderança Aquilo, quando, na realidade, são todos gomos de um mesmo fruto: liderança sem adjetivos.
Criando, inclusive, o estilo de liderança da moda, embora liderança seja atemporal. As qualidades da liderança para Adão e Eva são exatamente as mesmas para todos seus descendentes. Não são para serem exercidas assim agora hoje e semana que vem assado.
Julguei, por isto rever estes qualificadores reorganizando-os sob uma perspectiva ampla, integrada, e principalmente, perene.

Liderança Servidora. Falando em moda, aqui no Brasil, a liderança da moda é a servidora. Resultado provável do merecido sucesso dos livros de J.C.Hunter (O Monge e o Executivo e Como se tornar um líder servidor), que tem feito alguns acreditarem ser ele o pai da idéia que liderar é servir. Ledo engano. Se o termo tem pai, é Robert K. Greenleaf, que, em 1977, recuperou modernamente a importância desta qualidade em seu livro Servant Leadership. Por sua vez, o próprio Greenleaf afirma a influência de uma obra de 1932, Viagem ao Oriente de Hermann Hesse.

Sinais evidentes de que a liderança servidora é bem mais antiga do que se pensa. Minha primeira referência histórica de liderança servidora é Jesus Cristo no Capítulo 20 de Mateus. Ainda que existam registros históricos anteriores, essa continuará sendo importantíssima. As razões não são poucas.

Primeiro porque destaca o paradigma de liderança vigente (liderar é dominar liderados): “Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridades sobre eles”. Segundo, rompe com esta linha e afirma que seus seguidores deveriam agir de forma diferente: “Não será assim entre vós”. Terceiro, inaugura uma nova visão do que é liderar - líderes deviam servir, não dominar: “Qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo”. Quarto, porque Jesus apela para si mesmo como exemplo, que sua missão seria marcada por este tipo de liderança: “assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir”. E, finalmente, define o limite (ilimitado) desta atitude: dar sua própria vida a favor do outro “e para dar a sua vida em resgate de muitos”.

Portanto, parece fácil notar a relação pleonástica entre serviço e liderança. Não há liderança sem serviço. A questão é quem serve a quem. Se o líder aos seus liderados, ou se é o falso líder, o tirano, quem se serve dos liderados para atingir seus interesses.

Liderança Transformadora. Liderança rima com mudança, mudança com liderança. Basta pensar na inutilidade de líderes quando se quer manter as coisas como sempre foram por aqui.

São os momentos de crise, instabilidade, transformação, de grandes desafios o habitat apropriado para o florescimento de um líder. É, por isto, fácil aceitar Gandhi como líder nos riscos e dificuldades do povo indiano na luta pela independência do Império Britânico e Martin Luther King defendendo os direitos civis dos negros norte-americanos. Difícil é associar liderança com burocrata fechado em salinha escura carimbando via amarela. Empurrando suas responsabilidades e existência com a barriga - a propósito, a única coisa em visível desenvolvimento em sua vida.

E já que se não transforma, não lidera, quem pensa que lidera, é fácil entender porque liderança transformadora também é um liderasmo.
Liderança Capacitadora. Se liderar é transformar, transformar é, necessariamente, em algo novo. Incluindo no novo, a preparação dos que para o novo irão. Preparação que ocorre entre o agora e o novo. Porque o novo mesmo só acontece fora quando acontece dentro de cada um dos envolvidos. Toda transformação acontece sempre primeiro em alguém. Houve primeiro roda na mente de alguém antes de se fazer as coisas rolarem, cadeira antes que alguém pudesse sentar em uma, avião na mente de Santos Dumont, muito antes do primeiro vôo do 14Bis.

A transformação vem sempre pela capacitação. Primeiro do líder que se capacita, e depois pelos que ele capacita. Capacitar não é, por isto, opção nem talento especial de alguns líderes, capacitar é parte essencial da liderança.
Liderança Visionária. Etimologicamente, líder, em português, vem de leader, em inglês, agente do verbo to lead, cujo sentido segundo o Webster é, to guide on a way especially by going in advance - conduzir por um caminho, especialmente, indo à frente.

Assim liderar sem saber para onde vai e, ainda por cima indo à frente, é ser candidato certo a primeiro a cair no barranco. O que me faz relembrar o conselho que dou a todos aqueles que participam dos meus workshops de liderança: “Se não sabe para onde está indo, não leve ninguém com você. Se não sabe para onde o outro está indo, não vá com ele”.

É apenas a quantidade imensa de gente que recebeu o título e os privilégios de liderar, muito antes de receber a visão e a quantidade de estragos que provocaram, o triste quadro que nos leva a chamar a atenção para esta qualidade. Líder que não sabe para onde vai, nem sabe como responder os porquês da ida, não é líder, é apenas mais um dos perdidos a espera de um verdadeiro líder que os tire do meio da floresta.

Visão é resultado de bússola moral e existencial, recurso exclusivo de gente que já se encontrou, primeiro, dentro de si mesma, para em seguida encontrar seu papel na história e, poder assim, ajudar outros a encontrarem os seus.
Liderança pelo Exemplo (ou Inspiradora). Nada podia ser mais óbvio do que a importância do líder dar o exemplo, melhor, a importância do líder ser o exemplo. Afinal, liderar, tem muito menos a ver com que o líder faz e infinitamente mais com quem líder é. Óbvio nada. Quando liderar estar tão arraigado à idéia de hierarquia e topo da hierarquia, com ser o Número 1, com ser o mais importante, o melhor, o maior, o que tem mais, o que chega primeiro. Tudo associado ao que se faz, não ao que se é, fica difícil entender a importância de ser o exemplo.

Liderança, porém, deve ser entendida como um tipo muito especial de epidemia altamente contagiosa, em que as melhores características da liderança são transmitidas àqueles em contato íntimo com verdadeiros líderes. Razão pela qual se falar de liderança pelo exemplo ser tão absolutamente desnecessário.
Liderança sem adjetivos. Não me entenda mal, não menosprezo nenhuma das qualificações mencionadas. Servidora, transformadora, capacitadora, visionária e inspiradora são qualidades muito desejáveis no exercício da liderança. Mas são todas essenciais, integradas, interdependentes. Não substituem umas às outras, nem subsistirão sozinhas.

Desenvolver-se como líder, é sempre, enfim, o resultado de uma viagem interior, um mergulho nas águas profundas de nós mesmos. Viagem tão arriscada quanto fascinante, em que o explorador busca a arca do tesouro de seu eu mais completo. E, mesmo depois de encontrá-la, será sempre através de sucessivos mergulhos, que pouco a pouco, trará à superfície seus preciosos achados.
COMO TER A ALMA LIVRE E APEGADA AO SENHOR

Sl 63:8
A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém.


Davi registra neste salmo maravilhoso que sua alma estava apegada ao Senhor. Por sinal, a alma de uma pessoa pode estar cativa por muitas coisas – e para que ela possa estar verdadeiramente apegado ao Senhor, precisa primeiro ser tratada e liberta de toda espécie de cativeiro.



Proponho que cada um de vocês busque viver no nível que Davi viveu diante do Senhor. Para tanto, procure hoje, à luz da Palavra, identificar os possíveis cativeiros que prendem sua alma. Decida ter a alma livre de todo e qualquer cativeiro para então “apegar-se ao Senhor”.



Eis alguns exemplos do que pode tornar a alma cativa e afastá-la do Senhor:

a) Bens – a avareza é denunciada como idolatria, uma prisão para a alma. Em Mateus 19.16ss, Jesus desafiou um homem a libertar-se do apego aos bens, recomendando que vendesse todos os bens e distribuísse aos pobres e que, então, viesse a segui-lo. O apego do homem aos bens era tal que foi-se embora tomado de tristeza. Quem é apegado aos bens, conforme a Palavra ensina, é insatisfeito. Por isso o mesmo salmista alerta: ... se as suas riquezas aumentam, não ponham nelas o coração (Sl 62.10). Jesus tinha a alma livre destes cuidados. A carteira de Jesus ficava aos cuidados de um discípulo desonesto. O cartão de crédito de Jesus era a boca de um peixe! (Mt 17.27).



b) Mundo – em II Tm 4.9, temos o lamentável registro de que Demas, discípulo de Paulo, abandonara as fileiras “amando este mundo”. O apóstolo João registrou que a “não podemos amar o mundo nem o que nele há” e resumiu as cadeias que o mundo usa para prender: a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens (I Jo 2.15-17). Jesus tinha a alma livre destas cobiças. O apóstolo Paulo registra em Fp 3.7-8, que considerava todas as coisas “como esterco”, para poder ganhar a Cristo!



c) Sucesso – trata-se da “cobiça pelo primeiro assento na sinagoga ou pelo lugar de honra no banquete”, conforme as palavras de Jesus: Quando notou como os convidados escolhiam os lugares de honra à mesa, Jesus lhes contou esta parábola: Quando alguém o convidar para um banquete de casamento, não ocupe o lugar de honra, pois pode ser que tenha sido convidado alguém de maior honra do que você. Se for assim, aquele que convidou os dois virá e lhe dirá: Dê o lugar a este. Então, humilhado, você precisará ocupar o lugar menos importante. Mas quando você for convidado, ocupe o lugar menos importante, de forma que, quando vier aquele que o convidou, diga-lhe: Amigo, passe para um lugar mais importante. Então você será honrado na presença de todos os convidados. Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado. (Lc 14.7-11). Ananias e Safira foram vitimados por conta de suas almas estarem cativas por esta ambição, conforme Atos 5. Jesus mostrou ter sua alma livre quando não se importava em ser visto com pecadores, publicanos, leprosos.



d) Traumas – são feridas na alma. Cada ferida é uma prisão na alma. O campo dos sentimentos é onde residem as mais terríveis prisões para a alma. Uma alma livre é uma alma curada, tratada. (Jesus demonstrou sua alma livre mesmo quando na cruz, em meio a tanto sofrimento e escárnio, orando ao Pai em favor daqueles que o agrediam!).



Há um teste para saber se sua alma é curada e apegada ao Senhor. Chamo este teste de “o teste da madrugada sem sono”. Quando foi a última vez que você despertou de madrugada e ficou deitado sem conseguir dormir? Em que você ficou pensando? Remoendo sentimentos não resolvidos? Lembrando de momentos difíceis da infância? Tramando vingança? Imaginando o pecado?



Quando se tem a alma livre e apegada ao Senhor você experimenta o que Davi relata no Salmo 63.6: Quando me deito lembro-me de ti, penso em ti durante as vigílias da noite. Você tem pessoas querendo matá-lo? Pois Davi afirma neste mesmo Salmo que tinha inimigos que tramavam sua morte e que mentiam a seu respeito (vs. 9-11). À noite ele não ficava imaginando a derrota e o sofrimento dos seus inimigos. Sua alma não era pequena a este ponto. Ele se lembrava do Senhor.





Jesus é o nosso exemplo, nosso padrão. Ele tinha a alma livre, curada e apegada a Deus.



Vamos refletir no Salmo 63 e encontrar nele algumas evidências que apontam uma alma livre e apegada ao Senhor:



i) Quem tem a alma livre e apegada ao Senhor busca e adora ao Senhor naturalmente. Isto é evidente no testemunho dos dois primeiros versos do Salmo:

Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente. A minha alma tem sede de ti!

Todo o meu ser anseia por ti...

Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória.



ii) Quem tem a alma livre e apegada ao Senhor reconhece no amor de Deus um motivo para adora-lo para sempre! Eis os versos 3 e 4:

O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te louvarão.

Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos.



iii) Quem tem a alma livre e apegada ao Senhor alegra-se no espírito com uma alegria que não é limitada pelas circunstâncias. Eis o testemunho de Davi nos versos 5 e 7:

A minha alma ficará satisfeita como quanto tem rico banquete; com lábios jubilosos a minha boca te louvará. (...) Porque és a minha ajuda, canto de alegria à sombra das tuas asas.



Sobre esta questão da alegria há muito que dizer. Jesus era alegre – em João 17.13, Ele orou assim: Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria. Você já desfruta da “plenitude de alegria” do Senhor?



Quando o anjo anunciou aos pastores que estavam nos campos próximos a Belém o nascimento de Jesus quais foram as recomendações? Observe: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. (Lc 2.10-11).



A vida de quem tem a alma livre e apegada ao Senhor é cheia de alegria. Eis a recomendação de Paulo em Fp 4.4: Alegrem-se sempre no Senhor (apegados ao Senhor). Novamente direi: alegrem-se! Neste texto o apóstolo revela sua alma livre e apegada ao Senhor ao testemunhar que sua alegria não era condicionada às circunstâncias. Nos versos 12 e 13, ele afirma: Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.



Os Salmos de Davi são repletos de menções à alegria e à celebração. Ele instruiu o povo de Deus 102 vezes nos salmos com expressões do tipo: grite com alegria, cante com alegria, salte com alegria, alegre-se. Alegria é um tema central na Bíblia. As palavras “alegre”, “alegrem-se”, “regozijar” e “exultar” aparecem cerca de 450 vezes na Bíblia. No Antigo Testamento o povo de Deus recebeu a ordem de fazer celebrações em várias festas religiosas.



Este é o tempo de você orar e submeter sua alma a tratamento. É preciso ser alguém tratável e ensinável para alcançar uma alma livre. Uma alma doente não consegue ser apegada ao Senhor. Hoje, o Senhor quer levá-lo a um nível mais profundo de cura.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SEGUNDA IGREJA BATISTA REGULAR EM PORTO VELHO


Av. Amazonas nº 3967 Box 07 - Bairro: Agenor de Carvalho

MINISTÉRIO PASTORAL:
Pr. Marcos Glaison Alencar Ferreira


NOTICIAS DE JANEIRO DO CAMPO RONDONIENSE 2011


“COM EFEITO GRAMDES COISAS TEM O SENHOR FEITO POR NÓS POR ISSO, ESTAMOS ALEGRES” (SALMO 126.3)

AMADOS IRMÃOS SAUDAÇÕES EM CRISTO,

Não me canso de agradecer a DEUS por todos os benefícios que ELE nesses 16 anos de vida missionário tem me proporcionado. Desde o dia 21 de Janeiro de 1997, data a qual iniciei minha jornada missionária, posso ver claramente a mão do todo poderoso agindo por meio do nosso ministério. São 05(cinco) igrejas fundadas, dezenas de almas conduzidas a Cristo, dezenas de batismos realizados, dois templos construídos, e muitas vidas edificadas, graças a misericórdia do SENHOR da SEARA.
DEUS tem dispensado o seu amor em nosso ministério, usando igrejas e irmãos para contribuir com o nosso sustento e ministério. No mês de Janeiro mais uma igreja se associou a nós, a PIB de Juazeiro do Norte, pastoreada pelo Pr. Fabiano, juntamente com os pastores Marcos Perin e Heberson. Agora no total são 07(oito) igrejas que juntas me enviam 807,50(Oitocentos e sete reais e cinqüenta centavos), valor esse que DEUS multiplica sobre maneira. Que DEUS continue abençoando essas igrejas e irmãos, para que sempre tenham a visão no campo missionário.

As igrejas que estão conosco nesse ministério são as arroladas abaixo, com seus respectivos valores enviados:

Igrejas Cidade Pastor Total
Novo Juazeiro Juazeiro/CE Pr. Almir 127,50
Igreja Batista Sião Juazeiro/CE Pr. Roque 100,00
1ª Igreja Regular Juazeiro/CE Pr. Fabiano 200,00
Igreja Batista Canaã Rio Branco/AC Pr. José Duarte 200,00
Igreja Batista Bíblica Rio Branco/AC Pr. Raimundo Damazio 50,00
Igreja Batista Campinas/AC Pr. Elsom Mariano 35,00
Igreja Batista Tessalônica Rio Branco/AC Pr. Wanderbergh 35,00
Igreja Batista Jardim/CE Pr. Selumiel 60,00

SOMA 807,50

Sendo que 04 igrejas não pertecem ao grupo regular, mas mesmo assim investem fielmente no nosso ministério. A soma dessas igrejas é de 320,00(trezentos e vinte reais) correspondente a 35% do nosso sustento. Fico muito feliz em saber que existe igrejas que não constroem barreiras na obra missionária, que estão dispostas a investir em missões independente de grupos. Que DEUS seja louvado cada vez mais com atitudes como essas.
Março será o mês de iniciarmos os trabalhos de construção do templo, devido ser o período em que as chuvas dão uma trégua. Ganhamos um terreno como os amados sabem, e também todo o material para o muro, doado pelo Sr. Rivaldo, o esposo da irmã Aida, membro de nossa congregação. Fomos contemplado com a ajuda da engenheira Dr. Gina, que vai ficar responsável pelas questões da planta da construção. Também recebemos a ajuda do desenhista o Samir, que vai desenhar a planta do templo. Recebemos uma oferta significativa da Igreja Batista Regular Manancial em Fortaleza, do meu amigo e colega de ministério o Pr. Humberto. Esperamos contar com iniciativas como essas de outras igrejas, para que juntos possamos fazer grandes coisas para a glória e honra do SENHOR.
Pedidos de oração:
• Pelos estudos da minha filha Jessica – A mensalidade da faculdade subiu para 580,00 e estar muito complicado para continuarmos pagando, orem pra DEUS abrir as portas.
• Pela construção do templo – Precisamos muito das orações dos amados.
• Pelo retiro de carnaval em março – para que seja um tempo maravilhoso e edificante.
• Por condições par ir a AIBREB(Manaus em abril) – pois seria muito importante minha presença para fazer novos contatos e me fazer conhecido no grupo.
Agradecimentos:
• Pelo sustento que temos recebido do Senhor por meio das igrejas e irmãos
• Pela compra da moto para minha filha Jessica
Agradeço de coração todo o apoio dispensado por vós, suas orações, ofertas e palavras de ânimos por meio de imail, telefone, são sem duvida alguma a motivação que nos faz prosseguir firme e animado.

No amor de Cristo,

Pr. Marcos Glaison Alencar Ferreira

MISSÕES É ANDAR NO LIMITE DE DEUS E O LIMITE DE DEUS É ATE AOS CONFINS DA TERRA"

Gostaria que o amado pastor apresentasse o nosso ministério para que a amada igreja ore em nosso favor, sem dúvida alguma é a atitude prioritária que uma igreja pode fazer por missões, orar por seus missionários. Temos um blog na net, onde tem muitos estudos. http://minhajoinha.blogspot.com/ Temos um outro blog da 2ª Igreja Batista regular em Porto Velho, esse tem o objetivo de divulgar as informações da obra na capital de Porto Velho. O endereço é http://segundaigreja.blogspot.com/ Também temos no You tube vídeos que apresentam os 16 anos do nosso ministério como missionário , as igrejas fundadas no Ceará e em Rondônia, ao todos são 05(cinco) é só clicar nos endereços ao lado e assistir os videos:

1. Inicio do meu ministério(http://www.youtube.com/watch?v=1xt3Abagsho)
2. Ministério na 1ª Igreja Batista Regular em Porto Velho(http://www.youtube.com/watch?v=Q3H_b3Y1Dps)
3. Construção do templo da 1ª Igreja batista Regular em Porto Velho(http://www.youtube.com/watch?v=gbVhbdpLYKE)
4. Ministério na Igreja Batista Regular Sião Juazeiro do Norte/Ce(http://www.youtube.com/watch?v=P9i2mgwsaP0)
5. Construção do templo da Igreja Batista regular filadélfia e a inauguração do mesmo(http://www.youtube.com/watch?v=Hwyd2gauJ9k)
6. Ministério na 2ª Igreja Batista Regular em Porto Velho(http://www.youtube.com/watch?v=iX86VqQwoUw)
7. Formatura do Pr. Marcos Glayson Alencar ferreira 05-12-99(http://www.youtube.com/watch?v=FCyN3T4oqKk)
8. Vídeo da família do Pr. Marcos(http://www.youtube.com/watch?v=Oqk13_jCFgM)

Desde já agradecemos todo apoio dispensado, interesse e atenção que os amados tem demonstrado por meio das vossas orações, que Deus continue abençoando grandemente suas vidas. No amor de Cristo,

PR. MARCOS GLAYSON ALENCAR FERREIRA

A Espiritualidade do Líder

A espiritualidade do líder



O tema da espiritualidade está na moda. Se por um lado isso é positivopor chamar a atenção do mundo para uma perspectiva muitas vezes ignoradapor outrocorre-se o risco de uma banalização e um desvirtuamento do tema. Mase para os líderesque implicações o tema da espiritualidade tem? Falar que o líder cristão precisa ser espiritual é um truísmo. Não se pode ser um líder cristão e não ser espiritual. Como manter uma liderança cristã relevante sem manter um vital relacionamento com Cristo? Não basta apenas ser líder, conhecer as técnicas e as estratégias mais modernas do mundo da liderança. O líder eficaz antes de fazer precisa ser espiritual. Muitos caem aqui. Começaram bem como líderes espirituais mas no decorrer da jornada se tornaram apenas líderes firmando-se apenas em suas habilidades gerenciais eloqüência personalida de manipulações etc.



Fatores geradores de problemas na espiritualidade do líder Pragmatismo – Muitos líderes perderam o seu relacionamento vital com Deus por conta de um comprometimento radical com o pragmatismo. Como estratégias de sucesso passaram a pautar seus atos pelos resultados acabaram negociando valores antes inegociáveis. Os fins acabaram justificando os meios e com isso a perspectiva espiritual sadia foi para o espaço.

Competição com outros ministérios - Uma visão competitiva extrema pode produzir uma perda ou enfraquecimento da vivência espiritual do líder. É quando ele passa apenas a lutar pelo seu lugar no mercado como se a sua própria sobrevivência ou dignidade humana dependesse disso. Líderes cristãos não são competidores entre si. Somos partes de um mesmo time. Visão materialista do ministério - Quando um líder desenvolve uma visão materialista do ministério é um sinal forte de que a sua espiritualidade encontra-se extinta ou em vias disso.

Quando o homem perde a visão espiritual da vida ele precisa substituí-la por outras realidades e a mais comum é o apego às coisas materiais e a aparente segurança que elas promovem. Perda do cultivo de um relacionamento real com Deus - Creio que a raiz disso tudo está na perda de um relacionamento diário real e equilibrado com Deus.

Quando o líder se deixa enredar por uma rotina dura e fria e ignora a necessidade de se manter na presença do Senhor como um estilo de vida isso terá um efeito decisivo sobre o seu poder e relevância. Um caminho de prevenção e cura espiritual do líder Lembre-se de quem você realmente é Todo líder cristão precisa se lembrar que é um cristão. Parece óbvio mas o problema é que por ser óbvio acabamos nos esquecendo disso e deixamos a rotina se instalar e achamos que funcionaremos em uma espécie de piloto automático. Isso não existe. Espiritualidade sadia requer ações proativas de nossa parteo tempo não nos torna mais espirituais nem o fato de estarmos envolvidos em afazeres eclesiásticos ou para-eclesiásticos.

Espiritualidade sadia é vida em Deus e com Deus. Viva perto de Deus Precisamos viver com Deus de verdade. Quanto mais perto de Deus estivermosmais aptos estaremos para levar as pessoas sob a nossa influência para mais perto dele. A palavra profética de Miquéias nos chama atenção aqui quando diz: “O Senhor já nos mostrou o que é bom ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus. Miquéias 6.8 (NTLH) O que gera a proximidade de Deus Transformação pessoal ética – Um líder espiritual será um líder ético cujo moral é ilibada e limpa diante dos homens e de Deus cujo coração é levado a amar e perdoar como ele mesmo é amado e perdoado por Deus.

Sabedoria – Na luz do Senhor veremos a luz para nos iluminar ao longo dos caminhos difíceis e das decisões do dia-a dia. A sabedoria verdadeira vem de Deus para nós. Visão – Aliada à sabedoria uma vida de proximidade de Deus produzirá visão que é aquela capacidade de poder ver aquilo que a maioria não vê. Um líder que anda com Deus de verdade é capacitado e enxergar.

Consolo – Temos carências e limitações, enfrentamos tragédias e tristezas como todo ser humano. A liderança não nos isenta de experiências dolorosas. Mas temos um Deus que prometeu caminhar conosco em todos os momentos inclusive nos vales de lágrimas.

Paz – Liderar não é fácil e a todo instante algo tenta roubar a nossa paz por isso, quanto mais próximo do Senhor estivermos mais de sua paz receberemos.

Esperança – Sem esperança não podemos liderar. A esperança energiza os sonhos. Um líder que vive perto de Deus terá suas esperanças renovadas diariamente e assim seus sonhos serão renovados na mesma medida.

Encorajamento – Há dias em que parece que tudo está contra nós que o Diabo jogou todas as suas armas em nossa direção. Mas uma vida próxima de Deus vai trazer encorajamento Deus usará os seus meios maravilhosos para nos mostrar que ele está lá ao nosso lado para nos fortalecer.

Vitória espiritual – Um líder espiritual obterá vitórias espirituais e estas são as mais importantes da vida pois elas fundamentarão todas as outras que podemos ter no trabalho na família nos relacionamentos e etc.

Concluindo quero lembrar três coisas:

O mundo precisa de líderes espirituais. O mundo precisa de líderes com conteúdo espiritual verdadeiro homens e mulheres que sejam referencias de vidas iluminadas pelo sobrenatural marcadas por um poder transcendente que vem de um Deus que é capaz de usar vasos de barros como nós transformando-os em utensílios tremendoscheios de graça e poder influenciador de vidas.

A sociedade está buscando um caminho espiritual . A sociedade está em busca de um caminho espiritual seguro e quem melhor do que os líderes deste tempo para apontarem este caminho? Líderes espirituais comprometidos seriamente com Deus e sua vontade na terra podem influenciar decisivamente a sociedade enferma em que vivemos hoje. Jesus como o maior líder espiritual discipulou os seus liderados como homens espirituais Portanto devemos seguir a mesma rota. Se há uma marca que precisamos deixar sobre os nossos lideradosesta precisa ser essencialmente espiritual. Eles precisam entender e ver em nós o poder de uma vida realmente comprometida em viver com Deus todos os dias. Cuidado para que não ocorra em sua vida aquilo que Bill Hybels citou: “O ritmo no qual estou fazendo a obra de Deus está destruindo a obra de Deus em mim”. Ao contrário Deus espera que a nossa liderança seja exercida em sua presença e que esta nos leve cada vez para mais perto delelevando junto conosco aqueles que estão sob a nossa influência. Que Deus nos abençoe assim.