sábado, 7 de junho de 2008

ONDE ANDA O AMOR BÍBLICO?

PR. MARCOS GLAYSON

Amar a Deus e ao próximo é uma prova incontestável de verdadeira espiritualidade. Somos desafiados como crentes em Cristo, evidenciamos através das nossas ações, reações e atitudes o amor bíblico, para com Deus e nosso próximo. Jesus disse que seríamos facilmente conhecido pelo mundo, como verdadeiros discípulos dEle, se desenvolvêssemos amor uns para com os outros . “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”(João 13.34-35).

• DE QUE MANEIRA POSSO DEMOSTRAR O AMOR BÍBLICO?:

2. Quando amo ao meu irmão. “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?”(1 João 4.20). Todo aquele que ama a Deus de fato e verdade, com certeza amará ao seu irmão. “E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.”(1 João 4.21). Somente os que amam ao seus irmãos são verdadeiramente filhos de Deus. “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.”(1 João 3.14,15,16).
3. Quando amo aos que me perseguem e me odeiam. Jesus disse que devemos demonstrar amor para com os nossos inimigos, promovendo o bem deles e intercedendo ao Pai por eles. “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5.44). Quem de fato ama a Deus vai conseguira amar seus inimigos suprindo suas necessidades. “Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.” (Romanos 12.20)
4. Quando obedecemos a Palavra de Deus: Se de fato amamos a Deus, certamente vamos devotar-lhe obediência. “Se me amais, guardai os meus mandamentos.” “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”(João 14.15, 21) “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.”(João 15.10). Dentre tantos mandamentos dados por Deus aos seus filhos, um que Ele muito enfatizou foi, amar uns aos outros. “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”(João 15.12). Jesus disse que amar o próximo a tal ponto de estar disposto a dar a sua própria vida por ele, essa é a maior forma de demonstrar que O amamos. E somente com essa demonstração poderemos de fato ser chamados seus amigos. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.(João 15.13,14).
Quais as características do amor bíblico? Já vimos a importância do amor, as formas como podemos amar a Deus, mas precisamos saber as características desse amor. O capítulo clássico da bíblia que pode fornecer toda informação sobre o amor bíblico é 1 Coríntios 13. Vamos usar a exegese feita pelo Pr. Ronaldo Novaes Carvalho, o mesmo faz uma análise sistemática do texto, respondendo três perguntas relevantes sobre o amor bíblico.
• O QUE O AMOR É?
• O QUE O AMOR NÃO FAZ?
• O QUE O AMOR FAZ?

“INTRODUÇÃO: (PR. RONALDO NOVAES)
Em 1 Co. 13:4-8 Paulo explicar aos coríntios a que tipo de amor ele se referiu nos versos anteriores.
Embora ele use a palavra aga,ph que, normalmente, se refere ao amor em termos de seus resultados, ele prefere complementar a escolha dessa palavra com uma descrição.
Paulo personifica o amor nessa passagem, isso é, ele fala do amor como se fosse uma pessoa. SEU ALVO É MOSTRAR COMO SE CONDUZ AQUELE QUE É VERDADEIRAMENTE ESPIRITUAL. Não podemos deixar de notar que o quadro total é bastante semelhante ao Senhor Jesus!
Paulo aqui lista as qualidades do amor que estão diretamente relacionadas com os problemas da igreja de Corinto.
Ao dizer o que o amor é, o que ele não é, e o que faz, Paulo está prescrevendo a solução para as divisões, os ciúmes, o egoísmo – enfim, a carnalidade – dos crentes de Corinto.
Meu propósito com este sermão é: enquanto estivermos, lendo as qualificações do amor aqui mencionadas pelo apóstolo, devemos estar imaginando a situação espiritual da igreja de Corinto.
Pense naquela igreja e em seus problemas, como o falso conceito de espiritualidade de alguns que estavam exaltando a si mesmos, considerando-se espiritualmente superiores a outros irmãos e humilhando-os.
Pense na situação caótica do culto em Corinto.
É nesse contexto que Paulo faz essa descrição do amor.
Uma leitura simples dos versos 4-8a mostrará como o que Paulo diz reflete
inversamente, como um espelho côncavo, a situação decadente da igreja.
I. O QUE O AMOR É (1 Co. 13:4a)
• O amor é PACIENTE
• O amor é BENIGNO.
A. SIGNIFICADO DE PACIENTE
“PACIENTE” vem do verbo grego makroqume,w que, literalmente, significa TER ÂNIMO LONGO, em contraste com os que tem ânimo curto e, portanto, se impacientam e se irritam com facilidade.
• O amor suporta ofensas, pois é paciente;
• É perdoador, pronto para anistiar os ofensores (Ef. 4:32),
• É lento para se vingar do mal que lhe fazem.
• Não perde o ânimo facilmente.
• Se mantém firme pacientemente e bravamente ao sofrer infortúnios e aborrecimentos.
• Suportar as ofensas e injúrias de outros.
• É moderado e tardio em vingar-se.
• É longânimo, tardio para irar-se, tardio para punir.
• SIGNIFICADO DE BENIGNO
O amor é “benigno” (crhsteu,etai), isto é, FAZ ATOS DE BONDADE PARA COM OS OUTROS.
O amor deseja o bem das demais pessoas, não procura se sobrepor a elas; ele é bom, não quer pisar em cima dos outros para alcançar seus interesses; na verdade, ele quer o crescimento dos irmãos em Cristo.
• É ser gentil, ser bom, usar de bondade;
• É o oposto de difícil, duro, rígido, amargo.
II. O QUE O AMOR NÃO FAZ (1 Co. 13:4b-8a)
A. “O AMOR NÃO ARDE EM CIÚMES”.
• Ou seja, não é invejoso do que os outros têm ou fazem.
• Não vive a comparar-se com outros
• E nem sente forte indignação, ou ressentimento, quando percebe que alguém tem mais ou é superior em alguma coisa.
• Não é movido por um espírito de competição.
B. “O AMOR NÃO SE UFANA” (orgulhoso, vanglorioso, jactancioso, vaidoso) (13.4b).
• Ele não aponta para suas próprias virtudes,
• Não se gaba dos seus feitos,
• Não conta vantagem para impressionar os outros e ganhar seu aplauso.
• Ele não se auto-exibir, empregando meios/métodos para enaltecer-se excessivamente.
É provável que Paulo esteja aqui dirigindo-se à atitude de bazófia / vangloriosa ou fanfarronice de alguns dos “espirituais”, que se exaltavam sobre os demais membros da igreja por causa de seus dons dizendo talvez: “Eu falo em línguas e você?”
O Senhor Jesus havia ensinado que os atos religiosos deveriam ser feitos com discrição, visando a glória de Deus somente, sem que se buscasse o louvor humano (Mt 6.1-3).
A verdadeira espiritualidade não busca glória e reconhecimento humanos.
No restante da carta, Paulo aqui e ali “alfineta” de forma irônica a vanglória e a jactância dos coríntios:
• Eles se jactavam de ser espirituais, mas permitiam imorais em seu meio (5.2,5);
• Eles se jactavam de ser sábios, mas não havia entre eles ao menos um sábio de verdade, que pudesse resolver um problema prático entre irmãos, a ponto de terem de apelar para tribunais seculares (6.5).
C. “O AMOR NÃO SE ENSOBERBECE” (13.4b).
1. SIGNIFICADO DE “ENSOBERBECER”.
Uma das preocupações de Paulo com a igreja de Corinto, nessa carta, é exatamente a “soberba”.
O verbo grego “ensoberbecer-se”, usado aqui, só ocorre no Novo Testamento em 1 Coríntios (fusio,w 4.6,18,19; 5.2; 8.1; 13.4).
A exceção é Colossenses 2.18, onde também o problema era a soberba de alguns que se consideravam “sábios” por terem tido visões de anjos.
Se ensoberbecer é:
• estar cheio de si,
• comportar-se de modo orgulhoso,
• ser arrogante
• pensar de si mesmo além do necessário
• querer ser melhor do outros, em detrimento de outros.
2. QUEM SÃO OS “ENSOBERBECIDOS”.
Os ensoberbecidos de Corinto, possivelmente, eram os ‘espirituais” e, quem sabe, eram o mesmo “partido de Cristo”.
Paulo, na verdade, deseja que nenhum daqueles partidários de Pedro, Apolo, Paulo ou Cristo se “ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro” (4.6).
Mas ele já sabe que “alguns se ensoberbeceram”:
• a ponto de desprezarem o ensino apostólico, precisando de correção (4.17-19)
• a ponto que sua soberba os impedia de serem críticos de seus próprios erros (5.2)
• ao ponto de causarem tropeço aos irmãos fracos (8.1,10).
DAÍ DIZER-LHES QUE O AMOR “NÃO SE ENSOBERBECE” (13.4b).
D. “O AMOR NÃO SE CONDUZ INCONVENIENTEMENTE” (13.5a).
1. SIGNIFICADO DE “conduzir-se inconvenientemente”.
“Conduzir-se inconvenientemente” é a tradução de um verbo grego que aparece só mais uma vez no Novo Testamento, aqui nessa mesma carta (avschmone,w 1 Co 7:36).
É traduzido ali como “tratar sem decoro”, num contexto que sugere uma conduta sexualmente indecorosa.
2. O SUBSTANTIVO GREGO CORRELATO.
O substantivo grego correlato é também usado por Paulo.
Ele aparece em Romanos 1:27, onde é traduzido como “torpeza”, uma referência de Paulo à conduta imoral dos homossexuais (avschmosu,nh, cf. Rom. 1:26-27).
Também ocorre em Apocalipse 16:15, onde é traduzido como “vergonha”, referindo-se aos órgãos genitais.
3. EXPLICAÇÃO APLICATIVA.
Podemos inferir que, ao dizer que o amor não se conduz de forma inconveniente, Paulo tinha em mente:
• uma conduta sexualmente inconveniente.
• uma conduta sexualmente indecorosa.
• uma conduta sexualmente indecente.
• uma conduta sexualmente vergonhosa.
E. “O AMOR NÃO PROCURA OS SEUS INTERESSES” (13:5a).
Considera sempre os outros e como Paulo fala aos Filipenses devemos procurar o interesse do outro (Fp. 2:3).
F. O AMOR NÃO SE EXASPERA (13:5b).
A idéia é de:
• Provocar a ira,
• Queimar de raiva,
• Se enfurecer por qualquer coisa.
G. O AMOR NÃO SE RESSENTE DO MAL (13:5b).
1. SIGNIFICADO.
A palavra grega traduzida por “RESSENTIR” na verdade significa “considerar”, “calcular”, “imputar” [“levar em conta”] (logi,zomai).
“MAL” (kako,n, gênero neutro, no grego) refere-se às coisas erradas que se fazem à pessoas (Rm. 12:17,21).
2. EXPLICAÇÃO.
A idéia talvez seja que O AMOR NÃO PRATICA O MAL CALCULADAMENTE.
Porém, está mais em harmonia com a situação entender que Paulo está querendo dizer que O AMOR NÃO LEVA O MAL EM CONTA.
3. APLICAÇÃO
• O amor, dificilmente, percebe o mal que lhe fazem e não registra na lista negra as ofensas recebidas, para depois lançá-las em rosto dos ofensores.
• Ele não fica magoado com o que outros lhes fazem.
Aparentemente, era o oposto que estava ocorrendo em Corinto.
E nós? O nosso amor tem se ressentindo do mal. Somos mestre na vingança. Como dizem alguns: “a vingança é um prato que se come devagar”. Mas não é isso que o amor nos ensina.
H. O AMOR NÃO SE ALEGRA COM A INJUSTIÇA (13:6a).
Nesse caso, por “injustiça”, Paulo se refere ao pecado, a atitudes pecaminosas.
Provavelmente ele está dizendo aos coríntios que não deveriam alegrar-se diante dos pecados não tratados da igreja, como, por exemplo, o caso do incesto daquele rapaz com sua madrasta (1 Co. 5).”

COMO O AMOR BÍBLICO DEVER SER DESENVOLVIDO NOS NOSSOS RELACIONAMENTOS?

I - SEM HIPOCRISIA: “O amor seja não fingido....”(Rm 12.9a)
1. É lamentável vermos dentro do povo de Deus esse tipo de comportamento. Infelizmente muitos crentes vivem vidas de fachadas, usam mascaras, não são de fato o que aparentam demonstrarem. São verdadeiros sepulcros caídos, por fora a coisa mais linda, mas por dentro, podridão.
2. Abraçam os irmãos, beijam, dão tapinhas nas costas, mas quando o coitado do irmão sai, descem o pau nele, lascam a madeira, esfaqueiam o irmão pelas costas sem piedade.
3. Deus estar dizendo, que no relacionamento entre os seus filhos, o amor deve ser praticado sem hipocrisia, sem falsidade
II – COM ATITUDES CONCRETAS, VISÍVEIS, REAIS: “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.(1 João 3.18)
1. Fala-se muito em amor com a boca, mas as ações não batem, com o que a boca professa. O amor bíblico é demonstrado no dia a dia, na prática diária, ele não fica na teoria, mas é atuante.
2. O apóstolo Paulo falando a igreja de Tessalônica ele frisa três qualidades nos irmãos, que de fato mostravam ou autenticavam sua eleição. “Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai.”(1 Ts 1.3). Paulo diz que o amor desses irmãos eram visível, pois era trabalhado, evidenciado por meio das atitudes, reações e ações desses irmãos.
3. O amor de Deus não ficou no campo abstrato, pelo contrário, Ele derramou seu amor através de Jesus Cristo, a maior prova de um amor concreto, realista, real. “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.(João 15.13). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3.16). “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”(Rm 5.8)
4. O versículo 17 de 1 João 3, mostra que se eu não mostrar o meu amor com atitudes concretas para com o meu próximo, eu estou demonstrando que não amo a Deus e nem a meu irmão. “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?”

COMO TODO ESSE ENSINO PODE SER APLICADO EM MINHA VIDA?

Com certeza esses ensinos podem ser aplicados em todas as áreas de nossas vidas, quer seja no nosso relacionamento com Deus, como no nosso relacionamento com o nosso próximo. O amor bíblico se não for praticado e vivido através das nossas ações, reações e atitudes, não valerá de nada. Todo esforço terá sido em vão, sem sentido, sem proveito algum.
Dentre muitas áreas que podemos aplicar o amor bíblico, gostaria de chamar a nossa atenção, para que consideremos, e ponderemos, a prática do amor bíblico para com os nossos irmãos fracos espiritualmente, apanhados em fraquezas, debilitados na fé.
Muito tem me preocupado essa situação em nossas igrejas, a onde os membros dão pouca ou nenhuma importância, aos membros que estão precisando experimentar o verdadeiro amor bíblico. São homens, mulheres, crianças e jovens carentes de afago, carinho, atenção, consolo espiritual.
Li certa vez um livro que tinha como título: “IGREJA, LUGAR DE DOENTES” . O autor desenvolvia a idéia de que na igreja o doente espiritual, seria facilmente recuperado ou teria sua saúde espiritual restaurada, porque ele receberia um tratamento vip, com base no amor de Deus, demonstrado por meio dos membros da igreja local.
Biblicamente é essa à vontade de Deus, muito embora a igreja de Cristo esteja muito a quem de praticar esse desejo. Podemos ver claramente que Deus deseja que os membros cuidem uns dos outros, através das exortações, com o fim de estimular a fé de ambos. “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.(Hebreus 10.25). Paulo exorta em Gálatas 6.1-3 que a igreja dos gálatas socorram os irmãos apanhados em faltas ou pecados, encorajarmos a levar as cargas uns dos outros, socorrendo assim os irmãos que tem dificuldades espirituais, a se levantarem . “IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.”(Gálatas 6.1-2). Em Romanos 12.15 diz “Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram.”. Amados somos orientados a compartilhar, a festejar a alegria dos irmãos, o sucesso, as vitórias. Mas também somos convocados a sentirmos compaixão do nosso irmão, quando mesmo tiver passando lutas, adversidades, problemas. Quando esse vier a cair na fé, e naufragar no pecado, ceder os desejos da carne. Tal situação deve causar em nós dor, sofrimento e infortúnio. Paulo escrevendo a uma igreja tratando um pecado de um membro, percebeu que a igreja não chorava, nem se apercebia da gravidade do pecado cometido pelo irmão, aí ele diz: “Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação.(1 Cor 5.2). A igreja de Cristo vive um momento muito triste, ela estar dormente, estar insensível, ao pecado e as necessidades dos membros. Por conta dessa atitude a porta dos fundos da igreja, torna-se maior que a da entrada, ou seja, o número dos que saem da igreja, é maior do que os que entram.
Para muitos pastores tal quadro é uma benção, eles dão até graças a Deus pelos que saem. Que lastima, que infelicidade, quem deveria sair das igrejas era esses incircuncisos, pois tais líderes não apascentam o rebanho de Deus, mas estão preocupados com seu próprio ventre. “Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre....”(Romanos 16.18). É impressionante que todos os pastores de maneira geral, tem a Cristo como o SUPREMO pastor, o exemplo perfeito, que deve ser seguido. Jesus disse que Ele é o bom pastor, e como bom pastor Ele dar a vida por suas ovelhas. “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.”(João 10.10) Já o mercenário, o falso pastor, estar preocupado consigo mesmo, com suas necessidades, seu salário, seu conforto, seu meio de transporte, só pensa em vida boa, ovelha para ele é só negócio. “Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas. Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.”
Jesus Cristo o nosso SUPREMO pastor mostrou como os pastores devem fazer quando uma ovelha do Seu rebanho se perder. Ele deve deixar as 99 nove seguras no aprisco e ir atrás da ovelha perdida. “E ele lhes propôs esta parábola, dizendo. Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e não vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-a, a põe sobre os seus ombros, gostoso; E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.(Lucas 15.3-7). Para um pastor de ovelhas na palestina, perder uma ovelha é sinônimo de fracasso. Além do mais cada ovelha de seu rebanho era chamada pelo nome, a relação entre pastor e ovelha era íntima, mesmo se ratando de um animal. Lembra do episódio de Davi que foi até a boca do leão e do urso e os matou para livrar suas ovelhas? “Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, Eu saía após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava. (1 Samuel 17.35-36). Jesus usa uma parábola para mostrar que da mesma forma que um pastor de ovelhas ama suas ovelhas e estava pronto a se sacrificar pelo bem estar das mesmas, assim Ele dava a Sua própria vida por suas ovelhas.
Os pastores precisam entender que cada ovelha de Cristo, vale mais que o mundo inteiro perdido. É um tesouro incalculável, pois não foram compradas com ouro, pedras preciosas ou pratas, mas com o sangue de Cristo. “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”(1 Pedro 1.18-19). Conheço um pastor que achando pouco a exclusão das ovelhas, ainda tem a cara de pau de pedir a ovelha que não pise mas na igreja, que faça o favor de procurar uma outra. Ainda ameaça os membros, dizendo que se algum deles se envolverem com tal ovelha, será disciplinado. Como um pastor pode dar graças a Deus por uma ovelha que sai de seu rebanho, como pode se alegrar? Festejar o extravio de uma ovelha do rebanho de Cristo? No mínimo tal pastor deve estar louco, fora de si, para cometer um desatino desse.
Deus através do profeta Ezequiel traz uma palavra de condenação, de repúdio aos pastores de Israel que estavam dispersando as ovelhas do Senhor, sem ter a mínima preocupação de restaura-la. “E VEIO a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim se espalharam, por não haver pastor, e tornaram-se pasto para todas as feras do campo, porquanto se espalharam. As minhas ovelhas andaram desgarradas por todos os montes, e por todo o alto outeiro; sim, as minhas ovelhas andaram espalhadas por toda a face da terra, sem haver quem perguntasse por elas, nem quem as buscasse.(Ezequiel 34.1-6)
Se tais pastores agem assim com as ovelhas de Cristo, o que dizer dos membros? Será que podemos ver um comportamento diferente? É claro que não, pois assim como são os pastores, assim serão as ovelhas. Como essa verdade tem sido realidade nos nossos dias, eu mesmo experimentei e continuo experimentado na própria pele o descaso de certos pastores e de alguns irmãos de determinadas igrejas. Muitos me desprezam, me menosprezam, me detonam com todas as suas forças, alguns até fazem campanha para me tirar do ministério, mas graças a Deus eles não me podem tirar do ministério, pois eu não fui colocado por eles, mas por Deus. Somente Deus pode me tirar do ministério e mais ninguém, as suas tentativas são vão, pobres pessoas, Deus tenha misericórdias dessas miseráveis almas.
São implacáveis com os que eram, com os que caem em pecado, para muitos se pudessem matar os que cometem pecado, assim o faziam. Mas como não tem o direito de vida e de morte, tentam matar os caídos de outras formas. Procurando banir todo os que erram do meio de seu convívio, de suas igrejas, impedindo o ingresso dos caídos nas suas igrejas. Outra forma de matar é promover uma campanha ferrenha entre as igrejas do mesmo grupo, usam a língua sem piedade para denegrir, inflamar os demais pastores e igrejas a excluir do rol de amizade os irmãos que foram fracos e cederam a tentação.
Isso é papel de filhos de Deus? Para muitos sim, mas o que a bíblia diz? Somos orientados por Deus a amar o irmão caído, a ajuda-lo a superar seu mal momento. Veja o que diz as Escrituras: “E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; E salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne.(Judas 22,23,24). “Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados.”(1 Pedro 5.19-20). “IRMÃOS, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.”(Gálatas 6.1-2). “Basta-lhe ao tal esta repreensão feita por muitos. De maneira que pelo contrário deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que o tal não seja de modo algum devorado de demasiada tristeza. Por isso vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor. E para isso vos escrevi também, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo.”(2 Coríntios 2.6-9). “Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniqüidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá: porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá; e suas justiças, que tiver praticado, não serão lembradas, mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Mas, avisando tu o justo, para que não peque, e ele não pecar, certamente viverá; porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.”(Ezequiel 3.20-21). “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.”(Mateus 18.15-17).
Em todas essas passagens vemos claramente que o ideal de Deus, é usar a igreja com o fim de recuperar o pecador. Traze-lo de volta ao convívio da igreja, torna-lo útil, para ajudar a outros e a servir ao Senhor. Por que será que muitos irmãos e alguns pastores não conseguem enxergar essas verdades? Como não conseguem entender algo tão claro? Por que razão não conseguem entender que Deus deseja usa-los como canal de benção ou instrumentos, para restaurar os irmãos quer caíram em pecado?
Para mim, dia de sessão na igreja a onde vai se eliminar ou disciplinar alguém, é um dia muito triste. Por outro lado precisamos cuidar da santidade da igreja e cumprir a disciplina, mas mesmo assim o faço com muita tristeza. Me coloco no lugar daquele irmão, procuro me sentir na sua pele, sua dor, seu sofrimento, procuro visualizar a tristeza de Deus, pois nenhum pai corrige seu filho achando graça, rindo do castigo aplicado, pelo contrário, mesmo sabendo que a disciplina é para o bem do filho, fazemos a mesma com pesar. Posso também observar o prazer, a alegria de alguns “crentes” em se banquetear com a exclusão dos outros. Muitos deles chegam até a rir, tripudiar em cima da desgraça alheia, em vez de chorar, lamentar aquele infeliz incidente.
Mas graças a Deus que existe crentes comprometidos com Deus, e que nessa hora sabem chorar com os que choram. Lembro-me quando fui disciplinado, enquanto eu mesmo confessava meu pecado diante da igreja, podia perceber num semblante de alguns crentes fieis a Deus, as lágrimas caírem de seus olhos. Podiam presenciar o semblante triste, muitos deles não se contiveram e tiveram de sair do templo, para chorarem diante de Deus, lamentando aquele incidente. Domingo pela manhã, antes da sessão, a mulher do pastor chorava muito, pois já sabia do assunto que iria tratar na sessão, e ao me ver não suportou a dor, a tristeza, por saber da minha infeliz decisão de ter cedido aos apelos do pecado. O pastor da igreja estava triste, a diretoria da missão na reunião à tarde, era só tristeza. Meu amado amigo e colega Pr. Brilhante chorava por dentro, seu coração estava quebrado, podia perceber o seu lamento, sua compaixão, seu pesar.
Enquanto isso, muitos se alegravam, festejavam a minha derrota, o meu fracasso. Os que hipocritamente em nome do amor se colocaram a minha disposição para ajudar-me, perante a missão, até o dia de hoje nunca ligaram, nunca me passaram sequer um imail, nunca se procuraram comigo de forma alguma. E olha que mandei imail, pedindo-lhes perdão e agradecendo o apoio oferecido, mas mesmo assim não recebi nenhuma resposta. Que diabos de amor é esse? Queria entender a mente dessas pessoas, mas infelizmente não consigo, pois todos eles agem de maneira não coerente com a posição a qual assumem, “MINISTROS DO EVANGELHO”. Ajudar-me não querem e nem se esforçam, mas fazem de tudo para me ver pelas costas, são implacáveis para com os que erram, não os perdoam, não os ajudam, não os amam, nem se esforçam para restaurar os caídos.
Com certeza essa situação se repete no mundo à fora dentro das nossas igrejas, quando não é com pastores que caíram, e com os membros comuns. Eles são terrivelmente perseguidos, em vez de terem apoio, auxilio da igreja, recebem é a recriminação e o desprezo da igreja.
Tem uma música do grupo logos que relata com precisão a situação de alguém que cai em pecado. O título é “VOCÊ JÁ PODE IR” A musica tem a seguinte letra: “É quantas vezes pensou que era forte, se achando seguro o inimigo te fez tropeçar. Deixou se envolver se esqueceu do conselhos que sempre, firmaram seus passos lhe deram vitórias sem fim. Agora caído de corpo e de alma e de tudo, amigos a parte, portas fechadas amores partidos pedaços ao chão. Ali escondido e isolado ouvindo a conversa do acusador, curtindo a vergonha no escuro agora inseguro sem nenhum valor. Do fundo do poço movido por graça e amor derrama-se diante de Deus seu Senhor, confessando o pecado suplicando o perdão. E Deus ouviu o seu clamor, e estendeu-lhe a mão restaurou seu coração você pode ir.
Algumas verdades que essa música enfoca na vida de alguém que cai em pecado. 1). Caímos por nos acharmos seguro demais; 2). Caímos porque não levamos em consideração os princípio que nos deram vitórias e firmaram nossa fé. 3). Quando caímos ficamos um bagaço, completamente acabados, arrasados. 4). Os “amigos” nos abandonam, ficam de lado, a parte. 5). As portas são fechadas para nós em todos os sentidos. 6). Os amores são partidos, relacionamentos nos quais tinha prazer em nossa companhia, são quebrados. Conseguimos causar decepções nas pessoas que nos tínhamos como exemplo, como modelo, o amor que essas pessoas nutriam por nós é jogado por terra. 7). O inimigo faz sua parte, nos acusa, pisa em nós. 8). Procuramos ficar isolados das pessoas com vergonha do que fizemos. 9). Ficamos inseguros, sem valor para nós mesmos e para com os outros. 10). Deus em Sua soberana graça e misericórdia nos visita e nos impele a reconhecer nosso pecado e confessá-lo. O senhor nos ouve, restaura nosso coração e nos traz de volta a nossa antiga posição no corpo de Cristo.
Como essa musica é maravilhosa, consegue traduzir com perfeição todo o momento ou processo de um pecador que se deixa vencer pelo pecado. Fora essa musica somente a parábola do filho pródigo traduz com sabedoria a situação em questão. Eu quero dizer que essa experiência só poderá ser entendida por alguém que experimenta tal situação. Nenhuma imaginação, ou suposição pode nem de perto sentir com tanta profundidade a dor da conseqüência sofrida por alguém que cai em pecado. O rei Davi a descrevi com propriedade no salmo 32. Veja algumas coisas importantes que ele descreve: “Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio”(vs 3,4).
O crente que estar nessa situação precisa do apoio da igreja, dos irmãos, do seu pastor, dos colegas pastores, se o mesmo também for pastor. A igreja precisa ser sensível a essa situação, não cabe espaço para críticas, para crucificação, para julgamentos ou juízes. Nessa hora nós os caídos precisamos de ajuda, auxílio, oração, apoio espiritual em todos os sentidos e de todas as formas. Como é bom poder receber visitas, imail, telefonemas, telegramas, cartões ou mesmo uma carta, nos incentivando a vencer a dificuldade e permanecermos firmes suportando a disciplina em amor e submissão. Com certeza tais apoios nos ajudarão na nossa restauração e a igreja e os irmãos que agem dessa maneira estarão glorificando o nome do Senhor.
Falta amor na vida dos crentes, falta sabedoria, maturidade para agirem como verdadeiros restauradores, reconciliadores, embaixadores reais. Uma outra situação que vejo em nossas igrejas é falta de amor com os obreiros e pastores que estão passando grandes dificuldades em seus ministérios. Conheço alguns colegas de ministério que estão enfrentando sérios problemas em seus ministérios. A sua igreja não tem crescido ou alcançado o desempenho desejável, em vez disso, estar havendo um decréscimo no rol de membros. Por conta disso, o pastor tem seu salário diminuído e como conseqüência seu sustento fica ameaçado e ele tem de dividir o seu tempo com o trabalho secular para suprir essa carência. Numa hora dessas é para os pastores, a comunhão, a associação juntar forças com essa igreja e o seu pastor, com o fim de ajuda-los a superar essa crise. Mas infelizmente não é isso que é feito, muitos dos colegas se reúnem para julgar o ministério do colega, para denegrir a sua imagem, acusa-lo de incompetência, de ser um intruso na obra e muitas vezes mercenário. Para muitos pastores tal situação não ocorre no ministério de alguém chamado por Deus. Eles dizem que tal colega não tem o chamado para o ministério, e que é melhor entregar a igreja e vender banana na feira.
Nunca oram por tal pastor, nunca visitam, nunca se oferecem para ajuda-lo. Mas desce a madeira no cuidado, não mede esforços para detonarem e julgar o colega sem nenhuma piedade e misericórdia. Torcem pela ruína do colega, pelo fechamento da igreja, para depois caírem em cima da obra como urubus em cima da carniça. Não ajudam, porque estão de olho no ministério, no templo, nas ovelhas, querem ajudar de maneira que lhes favoreçam, de modo que o crédito fique para eles. Mesmo que para isso, custe a ruína do colega e da própria obra de Deus.
Eu que sou um miserável pecador, imperfeito, fico triste com tal atitude, imagina como fica Deus com uma coisa dessas? Será que ele aprova a falta do apoio desses pastores em favor do colega? Se conheço Deus com todas as minhas limitações, posso dizer com certeza, de que Deus abomina tal situação.
ONDE ANDA O AMOR BÍBLICO? Precisamos urgentemente dele nas nossas vidas, nas nossas igrejas, na vida de nossos pastores e na vida de nossos irmãos. Mas por ONDE ANDA O AMOR BÍBLICO? Quem pode me responder por favor? Será que ainda existe uma chance dele reinar nos nossos corações? Ao ponto de podermos vê-lo claramente demonstrado nas nossas ações, atitudes e reações.
Minha intenção ao produzir esse artigo, é poder chamar sua atenção sobre a necessidade de se considerar essa questão em foco. Espero sinceramente ter alcançado o meu objetivo. Aproveito para pedir desculpas se fui mal interpretado ou despertei um sentimento avesso, que Deus possa completar e fazer você entender o nosso propósito.
Estou aberto para objeções, refutações, não sou o dono da verdade, mas creio que a Bíblia sim, e esse artigo não é baseado em filosofias humanas, mas na Palavra de Deus e na realidade da igreja de Cristo hoje. Sem mais para o momento.

PR. MARCOS GLAYSON ALENCAR FERREIRA

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