quarta-feira, 12 de março de 2008

FUJAMOS DA CONTRADIÇÃO

TEMA: FUJAMOS DA CONTRADIÇÃO
T. CHAVE: Mateus 23.1-4
INTRODUÇÃO: O que significa a palavra “CONTRADIÇÃO”? Segundo o aurélio contradição é:
1. Incoerência entre o que se diz e o que se faz, entre palavras e ações;
2. Incoerência entre afirmação ou afirmações atuais e anteriores, entre palavras e ações;
3. Desacordo;
O significado da palavra se enquadra perfeitamente com o texto chave desta pequena reflexão. Jesus nessa passagem recrimina os líderes religiosos, pois os mesmos pregavam uma coisa e faziam outra totalmente diferente. Não havia coerência no que se pregava, com a prática de vida. Queriam que o povo fizesse o que eles diziam, mas eles mesmos não faziam. Jesus entra em cena e repreende a liderança judaica da época, pois as suas atitudes e ações e palavras eram contraditória, com aquilo que pregavam e mandavam os seus liderados executar. A contradição derruba por terra a nossa pregação, autoridade e nosso caráter, é preciso ter uma coerência no que se diz e no que se faz, caso contrário, caímos no mesmo erro dos líderes judaicos. Deste episódio podemos tirar para nossas vidas, lições de grande importância.
SENTENÇA INTERROGATIVA: QUAIS SÃO ESSAS LIÇÕES?
SENTENÇA TRANSITÓRIA: São três as lições contidas nesses quatro versículos.
I – PRIMEIRA LIÇÃO: A NÃO DIZER SEM FAZER
1. Conhecer a verdade é bom;
2. Prega-la é um privilégio;
3. Mas que vale se não a praticamos?
4. Essa era a diferença entre Jesus e os Fariseus, Cristo pregava e vivia, já eles não(Mt 7.28-29)
5. Alguém disse certa vez: O QUE TU FAZES FALA TÃO ALTO QUE NÃO CONSIGO OUVIR O QUE TU DIZES”.
II – SEGUNDA LIÇÃO: A NÃO MANDAR OS OUTROS FAZER O QUE NÃO PRATICAMOS
1. Alguns livros sobre oração e piedade exigem tanto, que chegamos a duvidar se seus autores fazem tudo o que escrevem;
2. O que falar do pastor que prega sobre dízimo e não dar exemplo
3. Como aceitar que a igreja fale de santidade, quando o mundo estar dentro dela?
4. Só podemos cobrar e pregarmos, aquilo que de fato praticamos.
5. Jesus antes de dar ordens para seus discípulos e a nós, em primeiro lugar deu o exemplo. Mandou que amassemos nosso inimigo e orasse por eles, na cruz perdoou os seus inimigos e intercedeu por eles diante do Pai(Lc 23.34). Nos mandou ir por todo mundo pregando o evangelho, Ele andava de vila em vila, de cidade em cidade, pregando o evangelho(Mt 9.35-38). Mandou que orássemos sempre, sem desistir, Ele passava madrugadas orando.
6. É desonesto um pastor mandar seu povo fazer o que ele mesmo não faz. É abominável um pai recriminar o seu filho, por algo que ele mesmo faz. Como um pastor tem a coragem de cobrar que sua igreja gaste tempo em oração, se ele não faz? Como pode exigir que entregue seu dízimo se ele também não entrega? Como exigir que os membros perdoe os seus ofensores, se ele mesmo não consegue perdoar, vive com relacionamentos de fachada com colegas de ministério.
7. Precisamos levar os incrédulos glorificarem a Deus através das nossas vidas(Mt 5.13-16)
III- TERCEIRA LIÇÃO: FAZER O QUE É CERTO MESMO QUE OS OUTROS NÃO FAÇAM
1. Jesus ordenou que os seus ouvintes praticassem o que os fariseus falavam, mesmo que eles não vivessem. A nossa obediência a Deus não depende da fidelidade das demais pessoas, lembre-se cada um prestará contas de sua própria vida. Veja o exemplo de Abrão, de Noé e de Daniel, viveram em tempos de péssimo testemunho, rodeados por muitas pessoas sem compromisso com Deus, mas eles foram leais a Deus mesmo diante da pressão, pois sabiam que a fidelidade e obediência a Deus, é baseada na Palavra e no que Deus é.
2. Não podemos deixar de exercer a pratica do dízimo, simplesmente por que o nosso pastor não pratica. Se ele não entrega o problema é dele, eu entregarei porque tenho como base a Palavra de Deus, que me instrui a entregar o dízimo ao Senhor(Ml 3.10; Mt 23.23). Muito dos nossos irmãos faz ou praticam certas coisas motivadas pelas outras pessoas, o seu padrão é o homem e não Deus. Alegro-me pela atitude de Josué, capítulo 25.15, vocês podem fazer o que quiserem, seguir os ídolos e deixar Deus, mas eu e minha família não faremos tal coisa, nossa decisão não acompanha a de vocês, não sou piolho que anda pela cabeça dos outros, sabe o que iremos fazer? eu e minha casa serviremos ao Senhor.
3. A Palavra de Deus deve ser praticada independente dos nossos líderes viverem ou não o que estão pregando. Não é a vida do líder que autentica a autoridade e o poder da Palavra de Deus, mas é a Palavra que autentica e credencia o líder. Se ele não pratica essa Palavra, ele não serve para estar a frente da igreja de Cristo, está desqualificado. Precisamos de homens, de pastores que procuram em tudo ser exemplo, como bem recomendou Paulo a Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”(1 Tm 4.16). Como também a Tito: “Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito.”(Tt 2.7,8)

CONCLUSÃO: Alexandre o grande, tinha em suas tropas um soldado de grande renome que tinha o seu mesmo nome, ALEXANDRE. Ele foi informado por um dos seus generais que o tal soldado tinha um péssimo testemunho entre os demais. Alexandre ordenou que tal soldado viesse ter com ele, e lhe disse: Estou sabendo que sua fama entre o meu exercito não é boa, isso não é bom devido o nome que você carrega, vou te dar um conselho, ou você muda de atitude, ou troca de nome. Portanto, amados irmãos, ou nós mudamos nossa conduta, nosso comportamento, ações e reações, para estarmos em concordância com o que nós acreditamos, ou então, vamos cair em tradição. Qual será nossa escolha? Fica aí a dúvida no ar.

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