terça-feira, 11 de março de 2008

UMA INTRIDUÇÃO A ESCATOLGIA BÍBLICA

TITULO: ESCATOLOGIA
TEMA: UMA INTRODUÇÃO A ESCATOLOGIA BÍBLICA.
P. CHAVE: “ASPECTO”
PROPÓSITO: Informar a Igreja os seguintes aspectos básicos relacionados com a Escatologia Bíblica, com o fim de que possam Ter um alicerce firme para poder entender as demais partes da continuidade desse estudo. Nessa parte desse estudo iremos abordar os seguintes aspectos:
1. Primeiro Aspecto: Definição do Termo Escatologia;
2. Segundo Aspecto: Os Propósitos da Escatologia;
3. Terceiro Aspecto: A Importância da Escatologia;
4. Quarto Aspecto: Os Métodos de Interpretação da Escatologia;
5. Quarto Aspecto: As Regras de Interpretação da Escatologia;
6. Quinto Aspecto: As Teorias da Escatologia Referentes ao Arrebatamento e ao Milênio.
INTRODUÇÃO: O estudo da Escatologia é sem dúvida alguma o mais apreciado no mundo cristã. Também tem sido o assunto mais polêmico dentro da teologia, devido o mesmo estar carregado com muitas questões de difícil interpretação. Toda essa polêmica é gerada por falta de alguns estudiosos interpretarem o assunto, fora dos padrões elementares e fundamentais da teologia. Por isso afirmo o seguinte:
PROPOSIÇÃO: PARA TERMOS UMA INTERPRETAÇÃO SADIA DA ESCATOLOGIA, PRECISAMOS QUE AS NOSSAS TESES ESTEJAM FUNDAMENTADAS EM BASES SÓLIDAS E CONSISTENTES, A LUZ DA ÚNICA AUTORIDADE COMPETENTE NESSE ASSUNTO, A BÍBLIA SAGRADA.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Nessa noite iremos iniciar um estudo introdutório a Escatologia. Esse estudo tem o objetivo de fornecer aos amados irmãos os princípios básicos para uma boa interpretação do assunto em questão. Iremos nesses minutos que nos resta apontar alguns aspectos básicos da Escatologia, os quais irão nos ajudar a termos uma melhor compreensão desse assunto aparentemente tão complicado. Sem perca de tempo vamos para o primeiro aspecto, que é:
I – PRIMEIRO ASPECTO: O QUE SIGNIFICA O TERMO ESCATOLOGIA?
1. Antes de estudarmos qualquer assunto precisamos primeiro entender o significado dele, para que realmente possamos entendê-lo melhor.
1.1. A Escatologia tradicionalmente, é o estudo das últimas coisas. Essa palavra é de origem grega, dividida em duas partes: ESCATHOS: últimas coisas ou cisas do fim e LOGIA: estudo;
1.2. Por conseguinte a escatologia vem lidando com duas questões que são:
1.2.1 A consumação da história;
1.2.2. A complementação da obra de Deus no mundo.
1.3. Em muitos casos, também tem sido a última coisa no estudo da
teologia, o último tópico considerando, o último capítulo nos
livros didáticos.
1.4. Enfim, podemos dizer que a Escatologia é o estudo da teologia bíblica, que apresenta os eventos dos últimos dias em ordem cronológica, com o fim de informar ao homem a vontade de Deus, como também chamar esse homem a responsabilidade diante dos fatos apresentados.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Uma vez definido o significado da Escatologia, isso é, o primeiro aspecto, passaremos agora a considerarmos o segundo , que é:
II- SEGUNDO ASPECTO: QUAIS OS PROPÓSITOS DA ESCATOLOGIA?
1. Negativamente:
1.1. Não tem o propósito de causar medo;
1.2. Não tem o propósito de conservar as pessoas presas a religião;
1.3. Não tem o propósito de causar insegurança ou falta de esperança
2. Positivamente:
2.1. Tem o propósito de produzir consolo(1 Ts 4.17) ;
2.2. Tem o propósito de produzir segurança(2Tm 4.6-8)
2.3. Tem o propósito de produzir esperança(1 Jo 3.1-3)
2.4. Tem o propósito de produzir serviço(1 Cor 15.58).
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Tendo em vista abordado o segundo aspecto da escatologia, o qual se refere ao seu propósito, prossigamos ao terceiro, que é:
III – TERCEIRO ASPECTO: PORQUE DEVEMOS ESTUDAR A ESCATOLOGIA? Quero destacar alguns dos motivos porque acho importante o estudo da escatologia, são eles:
1. Por que 27% da Bíblia contém material escatológico;
2. Por que a escatologia nos dá rumo para a vida(lTs 1.10);
3. Por que a escatologia nos incentiva a servirmos melhor a Deus(1Cor 15.58);
4. Por que a escatologia gera em nós um viver santo(2Cor 5.1)/Rm 14.10);
5. Por que a escatologia nos dar força nas provações(2Cor 4.16-18);
6. Por que a escatologia nos dá conforto e esperança(1Ts 4.18).
7. Por que a escatologia traz uma mensagem para o presente.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Vamos memorizar os aspectos falados até o momento. Quais são, vocês tem condições de repeti-los um a um? Então vamos lá, 1. Definição do termo Escatologia, 2, Os Propósitos da Escatologia, 3. A Importância do Estudo da Escatologia. Muito bem, vejamos agora o quarto aspecto, que é:
VI – QUARTO ASPECTO: OS MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA ESCATOLOGIA: Das muitas perguntas que se deparam ao estudo da Escatologia, nenhuma é mais importante que a questão do método empregado na interpretação das Escrituras proféticas. A adoção de diferentes métodos de interpretação produziu as várias posições escatológicas e dá conta das diversas concepções de cada sistema em desafio ao estudioso da profecia. Portanto, antes de qualquer debate sobre as passagens proféticas e sobre as doutrinas escatológicas, é preciso estabelecer o método básico de interpretação por ser empregado no processo. Embora diversos métodos de interpretação das Escrituras tenham sido propostos no decorrer da história da interpretação, existem hoje apenas dois com influência vital na escatologia, são eles:
1. O Método Alegórico:
1.1. Definição: “É o método de interpretar um texto literário considerando o sentido literal como veículo para um sentido secundário, mais espiritual e mais profundo”.
1.2. Perigos:
1.2.1. Nesse método, o significado histórico e gramatical é negado totalmente;
1.2.2. O foco principal da interpretação recai inteiramente num sentido secundário, de modo que as palavras ou os acontecimentos primeiros tem pouco ou nenhum significado;
1.2.3. As Escrituras deixam de ser interpretadas literalmente;
1.2.4. A autoridade básica da interpretação deixa de ser a Bíblia e passa a ser a mente do intérprete;
1.2.5. Não há meios de provar as conclusões do intérprete.
2. O Método Literal:
2.1. Definição: “É o de dá a cada palavra o mesmo sentido básico e exato que teria no uso costumeiro, normal, cotidiano, empregado de modo escrito, oral ou conceitual”.
2.2. Evidências a favor do método literal:
2.2.1. O sentido literal das frases é a abordagem normal em todas as línguas;
2.2.2. A maior parte da Bíblia tem sentido satisfatório se interpretada literalmente;
2.2.3. A abordagem literalista não elimina cegamente as figuras de linguagem, os símbolos, as alegorias e os tipos; no entanto, se a natureza das frases assim exigir, ela presta prontamente ao segundo sentido.
2.2.4. Esse método é o único freio sadio e seguro para a imaginação do homem.
2.2.5. Esse método é único que se identifica-se com a natureza da inspiração.
2.3. Vantagens do método literal:
2.3.1. Baseia a interpretação em fatos – Procura estabelecer-se sobre dados objetivos (gramática, lógica, etimologia, história, geografia, arqueologia, teologia, etc.);
2.3.2. Exerce sobre a interpretação um controle semelhante ao que exerce o método científico(a justificação é o controle das interpretações);
2.3.3. Esse método oferece a única fiscalização fidedigna para a constante ameaça de aplicar uma interpretação de duplo sentido às Escrituras;
2.3.4. Tem obtido o maior sucesso na exposição da Palavra de Deus;
2.3.5. Nos fornece uma autoridade básica por meio da qual interpretações individuais podem ser postas a prova.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Se quisermos realmente Ter uma interpretação abalizada das Escrituras, precisamos considerar esse quarto aspecto, que se refere aos métodos de interpretação. Qual será o quinto aspecto?
V – QUINTO ASPECTO: AS REGRAS DE INTERPRETAÇÃO DA ESCATOLOGIA: A história da interpretação mostra-nos que a adoção do método correto de interpretação não garante necessariamente conclusões corretas pelos usuários do método. Exemplo: o rabinismo, que usava o método literal, produziu várias opiniões e interpretações erradas pelo mau emprego deste método. Logo, é necessário definir algumas regras de interpretação, mesmo depois de estabelecer o método correto, para que o método não seja mal aplicado e não produza confusões infundadas. Aqui vai algumas regras:
1. Verifique os acontecimentos históricos dos profetas e da profecia;
2. Descubra o sentido e o significado especial dos nomes próprios, acontecimentos, referências geográficas, referências aos costumes da época;
3. Descobrir se o mesmo tema ou conceito também é tratado em outro lugar;
4. Observe qual elemento da profecia é puramente local e temporal;
5. Tome a interpretação literal da profecia como guia limitador da interpretação profética;
6. Observe os relacionamentos de tempo. Acontecimentos muito distantes na época de seu cumprimento podem ser tratados dentro de única profecia. É o caso das profecias a respeito de Cristo, em que acontecimentos do primeiro e do segundo advento são mencionados conjuntamente como se ocorressem ao mesmo tempo(Isaías 53, 61);
7. Interprete Cristologicamente. O tema central de todas as profecias é o Senhor Jesus Cristo. Sua pessoa e Suas obras são o grande tema da história profética.(1 Pedro 1.10,11, confira Apocalipse 19.10).
8. Interprete Gramaticalmente.
9. Interprete de acordo com a lei da dupla referência. Uma profecia pode abranger uma visão próxima e uma distante. Dessas, a visão próxima já pode Ter sido cumprida, enquanto a visão distante espera cumprimento, ou ambas podem estar na esfera de profecias cumpridas.
10. Interprete Coerentemente. É impossível misturar os métodos de interpretação no campo da profecia. Um método deve ser adotado e usado do começo ao fim. Podemos declarar seguramente que o problema de interpretação de profecias é um problema de perseverança.
SENTENÇA DE TRANSIÇÃO: Dando continuidade ao nosso assunto, iremos agora analisar o sexto aspecto da Escatologia, que é:
VI – SEXTO ASPECTO: AS TEORIAS DA ESCATOLOGIA REFERENTES AO ARREBATAMENTO E O MILÊNIO:
• Teorias Acerca do Arrebatamento:
1. Teoria do Arrebatamento Parcial: Essa teoria estar associada com os indivíduos que sofrerão a translação. Argumenta-se que nem todos os crentes serão levados no arrebatamento, mas apenas os que estiverem “vigiando” e “esperando” por esse acontecimento, que tenham atingido certo nível de espiritualidade que os torne dignos de ser incluídos.
1.1. As Dificuldades da Teoria do Arrebatamento Parcial:
1.1.1. Essa teoria precisa negar o ensinamento do Novo Testamento sobre a unidade do corpo de Cristo. De acordo com 1Coríntios 12.12,13, todos os crentes estão ligados ao corpo do qual Cristo é o Cabeça(Efésios 5.30). Essa experiência de batismo está presente em todo indivíduo regenerado. Se o arrebatamento inclui apenas parte dos redimidos, então o corpo, do qual Cristo é o cabeça, será um corpo desmembrado e desfigurado quando levado a Ele.
1.1.2. O parcialista precisa negar a totalidade da ressurreição dos mortos na translação. Já que nem todos os santos poderiam ser arrebatados, logicamente nem todos os mortos em Cristo poderiam ser ressurretos, visto que muitos deles morreram em imaturidade espiritual. Mas, já que Paulo ensina que “transformados seremos todos”, e que “todos os que dormem” Deus trará(1Coríntios 15.51,52; 1 Tessalonicenses 4.14-17).
1.1.3. O parcialista precisa colocar parte da igreja no período da Grande Tribulação. Isso é impossível. (Ap 3.10. 1 Ts 5.9, Dn 9. 24-27).
2. Teoria do Arrebatamento Pós Tribulacionista: Essa teoria diz que a igreja só será arrebatada depois da Grande Tribulação.
2.1. A Base Essencial do Arrebatamento Pós Tribulacionista:
2.1.1. Basea-se numa negação do dispensacionalismo e de todas as distinções dispensacionalistas. Só assim pode colocar a igreja naquele período que é particularmente chamado “tempo de angústia para Jacó”(Jeremias 30.2).
2.1.2. Conseqüentemente, a posição pós tribulacionista repousa na negação das distinções entre Israel e a Igreja
2.1.3. Repousa na negação do ensinamento bíblico concernente à natureza e ao propósito do período tribulacional. (Jeremias 30.7; 2 Ts 2.10-12).
2.1.4. Nega as distinções observadas nas Escrituras entre o arrebatamento e a revelação, fazendo dos dois um e o mesmo acontecimento.(Zacarias 14.4; 1 Tessalonicenses 4.14-17).
2.1.5. Afirma que a profecia de Daniel 9.24-27 foi um cumprimento histórico e que não tem nada haver com o futuro.
3. Teoria do Arrebatamento Mesotribulacionista: Essa teoria defende que a Igreja será arrebatada ao final da primeira metade(3 anos e meio) da septuagésima semana de Daniel.
3.1. A Base Essencial do Arrebatamento Mesotribulacionista:
3.1.1. A teoria repousa numa compreensão da tribulação que divide o período em duas metades separadas e desconexas, de modo que a igreja possa passar pela primeira metade, mesmo que não tenha parte na Segunda.
3.1.2. Essa teoria repousa na idéia de que os selos e as trombetas, não são manifestação da ira divina.
3.1.3. Essa teoria basea-se em um método de interpretação espiritualizado das Escrituras.
4. Teoria do Arrebatamento Pré Tribulacionista: Essa teoria defende que a Igreja será arrebatada antes que comece a Grande Tribulação.
4.1. Base Essencial do Arrebatamento Pré Tribulacionista:
4.1.1. Descansa essencialmente na premissa maior – o método literal de interpretação das Escrituras. Como complemento necessário a isso, os pré tribulacionistas acreditam na interpretação dispensacionalista da Palavra de Deus.
4.1.2. Descansa na ordem cronológica dos eventos escatológicos revelados no livro de Apocalipse.
4.1.3. Basea-se no fato da eminência da volta de Cristo.
4.1.4. Basea-se no fato de que a profecia de Daniel 9.24-27 será cumprida em sua totalidade no futuro.
4.1.5. Basea-se no propósito da Grande Tribulação, onde não existe condições da igreja esteja incluído neles.
4.1.6. Basea-se na falta de citação da palavra grega para igreja, a onde se apresenta 22 vezes no livro de Apocalipse, e que no período que trata da Grande Tribulação, ela fica de fora.
4.1.7. Basea-se na distinção entre a Igreja e Israel.
4.1.8. Basea-se na obra do Detentor em 2 Tessalonicenses 2.
4.1.9. Basea-se entre os dois aspectos relacionados com as duas fases da volta de Cristo, arrebatamento e a revelação.
4.1.10. Basea-se no silêncio a respeito da tribulação nas epístolas.
4.1.11. Basea-se nas promessas à verdadeira Igreja(Ap 3.10; 1 Ts 1.9,10; 5.9)
• Teorias Acerca do Milênio:
1. Teoria Amilenista: Essa teoria não acredita em um milênio literal, mas que espiritual.
2. Teoria Pós Milenista: Essa teoria acredita que Cristo aparecerá uma única vez após o milênio.
Teoria Pré Milenista: Essa teoria acredita que Cristo aparecerá para todo o mundo, na sua Segunda vinda, chamada de Revelação antes do reino milenar.

CONCLUSÃO: Bem depois desa intrudução, estamos preparados para darmos continuidade ao nosso estdo.

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