sábado, 22 de março de 2008

Orando pelos que estão sob risco de juízo

PR. ALMIR TAVARES: Orando pelos que estão sob risco de juízo

Em Gênesis 19.29 lemos que quando Deus destruiu a cidade de Sodoma, Ele tirou Ló porque lembrou de Abraão. Ló era justo (2 Pd 2.7), mas estava no meio e envolvido com pessoas injustas que estavam debaixo da ira de Deus, e foi salvo da destruição por causa de Abraão.
Deus avisou Abraão que iria verificar se o pecado da cidade era de fato grave como as acusações que havia chegado a Ele (Gn 18.20). Abraão conhecia a cidade, sabia que de fato eram grande pecadores, conhecia também a Deus, e sabia que Ele era santo e justo, portanto Ele iria destruir as cidades. Além disto, Abraão sabia que seu sobrinho morava numa daquelas cidades, ele amava este sobrinho e sentia-se responsável por ele, apesar de já estarem separados há algum tempo (Gen 13 e 14).
Quando os acompanhantes de Deus partiram para Sodoma, Abraão permaneceu na presença de Deus, e intercedeu por seu sobrinho.
Sua intercessão apresenta duas características interessantes: persistência e reverência.
Abraão foi persistente com Deus. Depois dos anjos terem ido ele permaneceu na presença de Deus (Gen 18.22), e por seis vezes pede a Deus a salvação da cidade em nome dos justos que moram nela.
Só que a persistência de Abraão não foi impertinente ou desrespeitosa. Pelo contrário sua insistência foi reverente. Ele pede considerando o caráter Justo de Deus, reconhece que Deus é o Governador de toda a terra, e que também é seu Senhor e Dono. Considera também que ele não tem o direito de insistir com Deus, já que é pó e cinza, por isso pede para que Deus não se ire com ele. Seu pedido tem como base a graça e misericórdia de Deus.
Abraão demonstra amor e interesse pelas pessoas. No dia seguinte ele vai verificar se havia dez justos nas cidades. Não havia, por isso elas foram destruídas, mas sua oração não foi em vão, seu sobrinho foi salvo.
Quantas pessoas nós conhecemos é que estão envolvidas com ímpios, separados do povo de Deus, e correndo o risco de receberem o juízo Dele? Você pode pensar em algumas? Parentes, amigos, etc.
Qual nossa atitude para com eles? Estamos clamando por eles? Quando não nos importamos estamos demonstrando falta de amor para com as pessoas. Muitas vezes consideramos que não é problema nosso, eles escolheram aquela vida, eles que colham os resultados. Somos diferentes de Abraão. Ele já tinha as bênçãos, mas se preocupava com outros.
Mas nosso desinteresse também pode demonstrar desconhecimento da justiça e santidade de Deus. Podemos achar que Deus não se importa com o pecado, e que Ele não irá castigar as pessoas. Abraão sabia que Deus é o Justo Juiz de toda a terra.
Você tem chegado à presença de Deus para clamar pelos que estão em risco de juízo? Sua oração tem sido persistente? Mas também tem sido reverente?

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